A deputada estadual Valderez Castelo Branco (PP) participou nesta terça-feira, 09, no auditório do Palácio Araguaia, do seminário “Novas Fronteiras para o Tocantins - Desenvolvimento do Comércio Internacional”. Na ocasião, o Governo do Estado, em parceria com a Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto) e a Infraero, apresentaram um projeto de reestruturação para a implantação do Terminal de Logística de Carga (Teca) do Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas.
Durante o evento a parlamentar declarou que acredita no sucesso deste projeto, tanto pela capacidade logística do Tocantins, quanto pelo fato do Estado – em termos de Brasil - estar numa posição geográfica privilegiada. “O Tocantins por ter várias interfaces multimodais, servido de ferrovias e rodovias que cruzam o país, tem uma vantagem competitiva muito grande em relação à Logística de Carga. Com essa nova plataforma multimodal aérea o transporte e o escoamento da produção local auxiliará ainda o desenvolvimento do Tocantins” afirmou.
De acordo com Valderez a implantação do Teca no Estado também é de extrema importância para os tocantinenses, pois será uma forma de auxiliar na valorização da mão de obra da população local. “Os empregos diretos e indiretos que podem ser criados, desde a manutenção de veículos até a organização de pessoal, são extremamente relevantes para a nossa sociedade. A prospecção, conforme nos foi apresentado, é a de que haja uma grande expansão do Terminal e, consequentemente, uma maior geração de emprego e renda para o Tocantins”, afirmou.
90 dias
O prazo para o início dos trabalhos do Teca é de até três meses, conforme informou o gerente de Prospecção e Fidelização da Infraero Natan Machado. Conforme destacado por ele, se não dependesse de questões burocráticas, o Terminal já poderia estar em pleno funcionamento.
“O terminal já está construído. Se não dependesse do alfandegamento ele poderia começar a funcionar amanhã, mas para que nos possamos operar cargas em regime aduaneiro precisamos passar por este processo. Ele tem todo um rito de inspetoria local, depois passa por um processo onde é submetido à superintendência da primeira região. A partir daí existe toda uma verificação do atendimento da portaria nº 3518, mas esse processo não deve demorar mais de 90 dias”, finalizou.
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