Vereador Iratã Abreu solicita cópia de relatório sobre contrato da Terra Clean

Relatório do lixo foi estopim da saída do ex-secretário da Trasnparência, João Lira.

Vereador Iratã Abreu
Descrição: Vereador Iratã Abreu Crédito: Lourenço Bonifácio

O líder da oposição na Câmara Municipal de Palmas, vereador Iratã Abreu (PSD-TO) comentou na sessão desta terça-feira, 20, o pedido de demissão do ex-secretário municipal da Transparência, João Lira, que afirmou que sua saída foi motivada pelas irregularidades na contratação da empresa Terra Clean, empresa responsável pela coleta do lixo na Capital.

Em seu pronunciamento, Iratã fez requerimento verbal, que será oficializado ainda hoje, para que a Prefeitura encaminhe à Câmara o relatório elaborado pela Secretaria da Transparência sobre a contratação da Terra Clean e solicitou o repasse de informações sobre as medições feitas pela empresa, os quilômetros varridos e os tickets da pesagem do lixo coletado.

Para Iratã Abreu, o momento é oportuno para que a Câmara instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), já solicitada pelo vereador Lúcio Campelo (PR), sobre a coleta de lixo na Capital. “Afinal, como já vimos, o contrato da Terra Clean é frágil e a Câmara tem que assumir essa responsabilidade de fiscalizar e apurar o que ocorreu”, afirmou Iratã ao ressaltar que é o momento de deixar as questões políticas de lado e olhar o problema de forma técnica.

O líder da oposição ressaltou que a questão do lixo já vinha sendo discutida no plenário da Câmara e fora dele. Esclareceu que as matérias publicadas na empresa nas últimas 24 horas refletiram apenas a realidade do que já estava sendo apontado nos últimos 30 dias, a exemplo da falta de capacidade técnica da empresa Terra Clean, da falta de registro dela no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), da precariedade do serviço prestado e da falta de compromisso de pagar em dia os salários de seus funcionários.

 

Retrospectiva

Ainda em sua fala, Iratã Abreu fez uma retrospectiva sobre a criação da Secretaria da Transparência, recordando que o prefeito Carlos Amastha disse na ocasião que a Pasta não seria subordinada a ninguém e que teria carta branca para agir. “Contudo, o que percebemos pela entrevista do secretário João Lira é que ele estava sendo pressionado a relatar processos em 30 minutos, quando seriam necessários pelo menos 10 dias e preferiu o desgaste da demissão a ser omisso,” observou Iratã ao parabenizar o ex-secretário por sua honradez.

 

 

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