Vicentinho vota a favor da criação da Comissão da Verdade: "voto por entender que toda violência é um crime"

O senador Vicentinho Alves votou pela aprovação da Comissão da Verdade que após a nomeação de um grupo de sete integrantes, pela presidente Dilma Roussef, terá dois anos para investigar estes crimes ocorridos desde 1946 até 1988, com a promulgação da...

O Senado Federal contou com o voto favorável do senador Vicentinho Alves pela aprovação da Comissão da Verdade.

"Por entender que toda violência é um crime, um abuso contra os direitos individuais dos cidadãos e uma prática que afronta as regras da harmonia no convívio social, votei favorável pois vejo que pior ainda é quando esse tipo de agressão parte de quem deveria proteger o livre direito de expressão e de cidadania no estado democrático de direito", justificou.

Ontem, quarta-feira (26), os senadores aprovaram por unanimidade a criação da Comissão da Verdade - comissão que irá apurar violações de direitos humanos durante a ditadura.

"Desde o início do ano, estamos pleiteando junto ao Ministério da Justiça os direitos dos anistiados do Tocantins e de todo o Brasil e encontramos, neste momento, uma sequência ao trabalho que já estamos desenvolvendo, pois focamos nossa atuação no respeito aos direitos sociais dos brasileiros - tanto que quem acompanha nossas ações sabe do que pleiteamos e dos projetos que apresentamos: aposentadorias especiais para os quilombolas e garis, criação da Secretaria Nacional dos Povos Indígenas; relatorias favoráveis a projetos sociais, como o das cédulas com identificações para deficientes visuais, entre outros", informa o parlamentar.

Para Vicentinho, "o Brasil não pode mais suportar que crimes como tortura, assassinato e desaparecimento de pessoas firam os direitos democráticos conquistados. Lamentavelmente, não será possível pedir abertura de processos contra torturadores. É que a lei da anistia não permite", disse o senador.

De agora em diante, após a nomeação de um grupo de sete integrantes pela presidente Dilma Roussef, a Comissão da Verdade terá dois anos para investigar estes crimes ocorridos desde 1946 até 1988, com a promulgação da Constituição Brasileira. (Da assessoria)

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