Vilmar considera positiva audiência pública com interventor da Celtins

O deputado Vilmar do Detran enfatizou que foi positiva a audiência que discutiu a situação da Celtins e os valores das tarifas cobradas aos tocantinense...

Audiência na AL
Descrição: Audiência na AL Crédito: Cris Lima/AL

Sob a presidência do deputado estadual Vilmar do Detran (PMDB), presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, a audiência pública que discutiu a situação da Celtins e os valores das tarifas cobradas aos tocantinenses, nesta terça, 11, teve esclarecimentos prestados pelo interventor da concessionária,  Isaac Pinto Averbuch e a participação de segmentos organizados da sociedade.

Aberbuch defendeu que a Celtins foi vítima de um problema externo, fazendo referência à desconfiança do setor financeiro que temendo inadimplência acionou judicialmente a empresa, o que levou à Anaeel – Agência Nacional de Energia Elétrica a determinar a sua intervenção. Há nove meses na função, o interventor creditou os problemas da companhia, dentre outros fatores, aos investimentos que considerou imprudentes, devido ao retorno demorado e aos contratos desfavoráveis à Celtins que beneficiaram outras companhias de parentes do Grupo Rede.

Além de intermediar os debates, Vilmar questionou o interventor quanto ao valor das tarifas residenciais vigentes, que mostram o Tocantins como o oitavo com a tarifa mais cara do país, 0,344 R$/kWh. Também reafirmou como um gargalo o fato da energia para a indústria ser a segunda mais cara do país, conforme estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) que mostra o valor de R$ 373,2 por megawatt/h praticado no Tocantins. Valor bem acima da média nacional que é de R$ 329,00 por megawatt/h.

O interventor, por sua vez, disse que a tarifa é determinada pela Aneel e que a dispersão da população tocantinense nas zonas urbanas e rurais ajuda a encarecer o serviço. A fala veio em resposta também ao autor do requerimento que propôs a audiência Pública, deputado Stalim Bucar (PR), ao questionar o alcance insuficiente da rede de energia no campo e a alta tarifa cobrada pelo serviço.

 

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