O documentário “Da luz da vida à água que morre”, vencedor do prêmio Cacá Diegues 2011, do Fundo de Cultura do Governo Estadual, iniciou sua temporada de exibições a na quinta-feira, 13. O filme tem como ponto de vista o olhar do povo Xerente sobre o rio Tocantins, desde a maneira como concebem a água, até como percebem a formação do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Lajeado, que em 2012 completou dez anos.
A direção do documentário é de Monise Busquets, jornalista e pesquisadora em Ciências Ambientais. A proposta da diretora foi de fazer uma leitura imagético-visual, sonoro-sensorial e também uma forma de garantir voz a esse povo vilipendiado pelo discurso da água como recurso.
A produção e a fotografia do filme ficam a cargo de Caio Brettas, publicitário e articulador cultural que atua em importantes produções locais e nacionais. O filme contou também com trilha sonora especialmente composta pelos músicos Alex Busquets, Diego Britto e Fábio Geriz.
Exibições
As exibições, que acontecem a partir de quinta-feira, terão entrada gratuita. Na quinta-feira 13, o documentário foi exibido na Aldeia Porteira (Tocantínia), na sexta-feira, 14, na UFT de Miracema, no sábado, 15, o filme estará no Canto das Artes em Taquaruçu. O horário destas exibições será sempre às 19h. Em Palmas, “Da Luz da Vida à Água que Morre” será apresentado no dia 16, domingo, no Memorial Coluna Prestes, às 19h30.
Além das exibições por todo o Estado, o projeto prevê, como contrapartida social, a realização de oficinas que serão ministradas por Monise Busquets e Caio Brettas e abordarão as linhas conceituais do filme e a produção cinematográfica.
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