A ex-deputada Luana Ribeiro, primeira suplente da Federação Fé Brasil negou ao Blog na manhã desta quarta-feira, 20, que esteja se filiando ao PSD, do senador Irajá Abreu para eventualmente disputar eleições em Palmas este ano, seja a prefeita ou vice.
“Continuo no PC do B”, disse ela, questionada sobre uma eventual ida para o PSD - que está em tratativas com Carlos Amastha e Eduardo Siqueira Campos, os dois pré-candidatos a prefeito da capital – onde poderia inclusive ser um nome para compor chapa na condição de candidata a vice-prefeita. Luana negou que esteja em transito para o PSD e disse que não autorizou Irajá a tratar possibilidade de candidatura dela a vice.
Rumores neste sentido estão circulando nos bastidores desde o final de semana, quando o senador esteve na capital depois de meses fora e férias nos Estados Unidos.
Pelo escritório político do senador passaram em dias diferentes, Luana Ribeiro e Carlos Amastha.
Com Amastha a conversa restrita teria sido acompanhada por um prefeito que estava no escritório quando o presidente do PSB Regional chegou. A princípio, as conversações seriam conduzidas por Adir Gentil que está na coordenação política do pré-candidato a prefeito e Tiago Andrino. Gentil retornou a Santa Catarina e Andrino não esteve presente ao bate papo entre os dois líderes.
Lembranças da eleição passada
Quando decidiu disputar a eleição passada, ao governo do Estado, Irajá insistiu bastante para ter Carlos Amastha como candidato a Senador na sua chapa.
O ex-prefeito não acreditou que o filho apoiaria outra candidata que não a mãe, então senadora Kátia Abreu, que disputava a reeleição, e recusou o convite.
Os caminhos dos dois podem voltar a se unir, e Irajá teria manifestado interesse de ter Amastha e Luana na mesma chapa.
De volta ao convívio familiar
Afastado do convívio familiar desde o distanciamento com a mãe, e a decisão de disputar o governo - que provocou a ruptura definitiva entre o grupo do governador Wanderlei Barbosa e a então senadora, que disputaria na sua chapa – Irajá voltou a frequentar a chácara da Senadora e a discutir política no mesmo grupo familiar, revela uma fonte do Blog.
O movimento do senador teria sido duplo: articulação de chapa majoritária e busca de nomes para montar uma chapa proporcional. Este último, feito na Câmara de Palmas, onde Irajá quer dois vereadores encabeçando a chapa proporcional do PSD e nenhum deles é Rogério de Freitas. Este já estaria de malas prontas para partido do núcleo de apoio da deputada Janad Valcari(PL), mas com a intenção de lançar sua esposa à vereança, uma vez que é suplente de deputado estadual, com boas chances de assumir mandato na Aleto.
Observadores do cenário entendem que uma aliança entre Amastha e Irajá isola completamente a possibilidade de apoio do núcleo que está no grupo do governador mas não seguirá com Valcari, caso seja esta a decisão de Barbosa.
O fiel de toda esta balança segue sendo a prefeita Cinthia Ribeiro, maior liderança política da Capital, mas que ainda não se posicionou sobre apoio, ou a falta de candidatura própria nas eleições deste ano.
Se Cinthia optar por devolver a Amastha – no primeiro turno - o espólio político que herdou dele teria boas chances de definir a eleição na Capital. Mas aí definitivamente a aliança não seria PSB/PSD e sim PSB/PSDB, com chances de levar a Federação Brasil da Esperança num acordo nacional.
A se conferir.
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