O momento para Palmas não poderia ser melhor, nesta marca de 36 anos de história desde a sua implantação.
Quem puder, ouça o relato do primeiro prefeito da Capital, Fenelon Barbosa Sales, na entrevista que me concede para o programa Histórias que Vivi, da TV Assembleia.
Confira aqui o primeiro episódio
É um mergulho no tempo e na história do pequeno vilarejo - Taquaruçu - alçado à condição de distrito e depois de município, para enfim ceder sua sede administrativa para que um ousado Siqueira Campos criasse no interior do Brasil, a última capital planejada do século.
Salve Siqueira e sua memória neste dia. Sem ele, esta Palmas tão combatida, não seria realidade possível para nós, nossas famílias e tantos aventureiros que aqui aportaram para escrever suas histórias, em letras tortas que se entrelaçam à história deste lugar.
Palmas inspira poesia. E não poderia ser diferente, quando se tem o por de sol mais lindo do Brasil, realçado pelas cores do nosso paralelo 13, fundidas na água deste lago que eu e muitos vimos encher no começo dos anos 2000.
A história administrativa da cidade não deixa nada a desejar. Para além de erros pontuais, ou “derrapadas”, em uma ou outra gestão, a Palmas de hoje, com seus índices no Ideb, sua pontuação junto ao Ministério da Economia, e conceito no Tesouro Nacional, mostra uma cidade bem administrada ao longo dos últimos 10 anos pelo menos.
Méritos mais recentes de Carlos Amastha e Cinthia Ribeiro, que Eduardo Siqueira colhe em bom tempo.
Eduardo, a consciência histórica e a presença administrativa nas ruas
Ao longo destes cinco meses quase de gestão do novo prefeito, me abstive de fazer comentários precipitados para bem ou para mal, por compreender que todo começo de gestão é lua de mel. Requer ajustes, compreensão do momento, limpeza da alma para virar a página da campanha aguerrida que levou a capital a vivenciar pela primeira vez dois turnos de eleição.
Neste 20 de maio, no entanto, sou surpreendida com a primeira sonora direto da rua com nosso colaborador Gilson Santos, vinda da Senadora Prof. Dorinha. Ela que ombreou com Janad Valcari as ruas da capital em palanque oposto à Cinthia e Júnior Geo de um lado, e a Eduardo e Amastha em outro, reconhece neste dia a gestão profícua que vem fazendo o prefeito eleito.
E aí temos que dar a César o que é de César e a Eduardo o que é próprio de Eduardo: habilidade política.
Temos um prefeito que para além da presença física nas ruas, acompanhando de perto cada passo administrativo que dá - desde o tapa buracos em época de chuva, à implantação do novo sistema de transporte – fez um esforço hercúleo para quebrar resistência e juntar esforços.
De Wanderlei Barbosa, governador que fez todo esforço para eleger a companheira de palanque, a Eduardo Gomes, senador do PL, e a própria Dorinha, todos estão nas obras, entregas e lançamentos que faz Eduardo Siqueira Campos.
Num tempo recorde, o prefeito obteve da bancada federal uma projeção nunca vista, de destinação de recursos para a Capital. Um dinheiro que poder não ter feito falta nos últimos anos, mas que fará toda diferença nos próximos.
Então fica a pergunta: o que falta para que Palmas seja melhor do que ainda é? Pergunta que fiz ao Seu Fenelon no finalzinho da minha entrevista para a TV Assembleia.
Falta ficar mais humana. Falta tirar além dos animais, os moradores das ruas periféricas das nossas cidades. Falta um amplo programa de combate à fome e resgate do futuro dos nossos jovens palmenses sem perspectiva de crescimento nas periferias.
A velha justiça social de que falava Siqueira no seu primeiro Slogan. Confio que isso será possível e que ainda vamos assistir um cenário mais ameno sob o ponto de vista humano na nossa capital gigante, extensa e desafiadora.
Espero poder assistir também esta história nos próximos anos. E fazer parte dela!
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