O novo secretário de Indústria e Comércio do Estado, vereador da Capital, Carlos Amastha(PSB), participou como convidado de sua primeira reunião no CDE – Conselho de Desenvolvimento do Sebrae Tocantins. Embora empossado como secretário e representante da pasta no conselho, ele ainda aguarda o retorno do presidente do Conselho, Paulo Carneiro, ao Estado para a posse formal.
Quem assistiu a reunião afirma que Amastha já chegou “enfiando o pé na porta”, forma de expressão para dizer que polemizou no encontro, ao questionar que o governo do Estado - hipoteticamente o parceiro preferencial do Estado - não pode contratar com o Sebrae pela presença de Rérisson Barbosa na condição de Diretor Superintendente do órgão.
A informação foi confirmada pelo T1 Notícias nos bastidores, onde o relato é que um parecer nascido dentro da própria Sics detectou a impossibilidade da contratação pelo conflito de interesses. Com Wanderlei Barbosa governador e o filho diretor Superintendente, a negociação não seria possível.
“Antes dele o Sebrae já era prejudicado pelo fato do superintendente ser o Dr. Moisés, esposo da Senadora Kátia Abreu com a qual o então governador Mauro Carlesse era brigado. O que precisa acabar é a nomeação de filho, esposo, esposa, enfim, parente de político”, disse uma fonte ligada à casa, que prefere não se identificar.
O fato é que historicamente a parceria entre governo do Estado, através da Sics e o Sebrae, é forte.
A questão, levantada por Amastha gerou constrangimento no ambiente mas foi contornada, segundo uma das testemunhas do ocorrido, pela postura do próprio Rérisson. O tema deve voltar a ser debatido no órgão.
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