Aliado desde o primeiro turno pedindo votos para o ex-presidente e candidato à presidência, Lula da Silva, o ex-senador da República, Vicentinho Alves disse ao Blog no final desta quinta-feira,6, que está firme e “de forma cristalina”, apoiando Lula no segundo turno.
“Aqui em casa votamos nele, e estou empenhando em buscar mais votos, conversar com as pessoas. Acho que agora é juntar todos que apoiam o Lula, além do PT, independente de qualquer outra questão, para ampliar esta vitória aqui no Estado”, disse ele.
Vicentinho visitará, segundo conta, “as 17 cidades” em que Lula não foi vitorioso, buscando amigos, e fazendo o “vira voto”.
“Presidente Lula foi excelente no comando do País, eu convivi com ele enquanto era deputado federal. Vejo que ele está mais amadurecido, tem o Alckmin como vice, que eu apoiei no primeiro turno em 2018, e diversas outras lideranças importantes, como os economistas do plano real”, citou.
Contra mistura de religião com política
O ex-senador criticou pastores que estão em ampla campanha dentro de Igrejas, chegando a coagir fiéis a votarem no atual presidente da República. “Sou contra essa mistura. Religião é escolha minha, sua, de cada um, pessoal! Mesma coisa essa questão afetiva. Isso é assunto pessoal, de cada um não pode ser motivo de ataque”, afirmou.
Vicentinho lembrou que nossa Constituição garante o direito de fé “e até de ser ateu”. "Estes pastores que esstão contra Lula, todo mundo sabe que já estiveram com ele", disparou.
Respeitando a posição do filho
Sobre o filho, deputado federal, Vicentinho Alves, não lhe acompanhar, ele disse que respeita e entende. “Quando nos tiraram o PL, aquela coisa rápida, o Ciro (Nogueira), recebeu ele muito bem no PP, garantiu os recursos do fundo partidário, então ele tem muita gratidão a tudo isso. Eu respeito”.
No mais, o pai disse manter a paz em casa, com as escolhas de cada um mas sustenta que a família, na sua maior parte o acompanha. “Aqui até o Picolé, que mora com a gente, me acompanha”, brincou.
Vicentinho elogiou a formação de um comitê suprapartidário Pró-Lula no Tocantins. “Agora é trabalhar, diuturnamente, pela eleição do 13”, finalizou.
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