Já em meados de abril, com mais de três meses de governo, a Casa Civil do governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não publicou as nomeações de cerca de 30 cargos federais no Estado.

 

Estas indicações são preferencialmente dos membros da bancada federal, que apoiam o governo federal. Como a federação composta por PT, PV e PC do B, não elegeu deputado federal, e o comando do PT entende que deve valorizar os orgânicos, a queda de braço entre parlamentares da bancada que querem fazer suas indicações e o grupo de partidários que ocupou a linha de frente da campanha, termina acontecendo.

 

No caso da indicação para a SPU -  Superintendência do Patrimônio da União, que terminou sob o comando do advogado Edy César, dirigente petista – quem queria a indicação eram a senadora Professora Dorinha(UB) e o deputado federal Alexandre Guimarães, do Republicanos, endossavam a indicação de Max Fleury, ex dirigente do PreviPalmas na gestão de Carlos Amastha. 

 

Ele, um dos responsáveis pelo investimento num fundo podre do Rio Grande do Sul que custou de prejuízo aos servidores do município, mais de R$ 20 milhões. Apelidado “Max do Baroli”, ele tinha o nome apoiado ostensivamente pelo deputado araguainense. O comando do governo optou por Edy César, para alívio de muitos.

 

As nomeações por enquanto se resumiram na PF e PRF por quadros de carreira, e outras poucas, como o DESI -  Distrito Sanitário Indígena e na Funai.

 

Resta saber se nas próximas semanas a base de apoio ao presidente Lula se firma no Congresso Nacional e a divisão destes cargos acontece.