A Câmara Municipal de Palmas foi renovada em mais de 60%. Dos vereadores eleitos para a próxima legislatura, onze são de primeiro mandato e oito foram reeleitos.

 

Antes de voltar à planície, fora dos seus gabinetes, sem cargo e sem instrumentos de poder, os onze que saem vão garantir a aprovação das suas emendas para, de alguma forma, auferir algum dividendo sobre elas ano que vem.

 

É este o motivo da convocação de extraordinárias no apagar das luzes do 2020. Mais que isso, tentam -  na pauta da renovação dos salários do executivo – deixar uma mensagem para a prefeita que tentaram derrotar nas urnas sem sucesso: a redução dos salários de prefeita, vice-prefeito e secretários. 

 

Atualmente, o teto do salário no município é de R$ 24 mil reais bruto, o salário da prefeita. Só que ao tentar reduzí-lo, impactarão também os servidores do município que já estão nos níveis finais de ascenção profissional.

 

A pauta tem convocatória do dia 16 até o dia 31 deste mês, prazo em que os projetos deverão tramitar nas Comissões e retornar ao plenário para votação em três turnos.

 

A vontade da prefeita era votar o Orçamento ano que vem, para em início de novo mandato, fazer as adequações necessárias ao enxugamento que quer fazer das pastas.

 

Para completar, quem assumiu a relatoria foi a vereadora Laudecy Coimbra, líder da prefeita. O que já causou desconforto entre as duas.

 

Queimados na praça e especialmente nas redes, o grupo que se despede e alguns dos vereadores que ficam, terão dias de tensão nas redes, mas parecem pouco preocupados com isto.

 

O que vale é o resultado prático que este fim de ano poderá proporcionar. Para muitos, um verdadeiro fim de festa...