Vontades políticas obscuras.
Pagamentos questionáveis das TVs Indoors (daquela moça superprotegida).
Derrotas na justiça por frágeis manobras partidárias.
Sob novo comando, a Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins não cansa de passar vergonha.
A mais recente foi cravada em decisão do desembargador Marco Anthony, em ação protocolada pelo PSB de Carlos Amastha, em favor de Júnior Brasão.
Brasão, primeiro suplente, ocupa a partir desta terça-feira, 29, a vaga de Moisemar Marinho na Casa.
Para tentar impedir que Brasão - que é de Palmas - assumisse a vaga, forças ocultas agiram na cúpula para provocar um parecer que obrigava o vereador de Palmas a renunciar ao mandato caso quisesse assumir.
O absurdo dos absurdos, não tem amparo legal. Mais uma jabuticaba tocantinense que estava fadada a cair do pé.
O que impressiona é a desimportância que é dada a tais constrangimentos.
A Casa de Leis tem uma Procuradoria bem consistente, formada por excelentes profissionais.
Em outra ocasião, num caso parecido, a Casa deu posse ao então vereador Ivory de Lira como deputado, sem a necessidade de renúncia de mandato.
Ainda bem, para Brasão, que Carlos Amastha não dorme.
E que o braço oculto nas manobras da Aleto não tem esse poder todo que canta aos quatro cantos, ter no judiciário.
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