Se Brasília respira poder, a pauta do dia são as articulações para formar maioria tranquila aos dois indicados do presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) – Flávio Dino – e à Procurador-Geral da República (PGR), com Paulo Gonet.
Com trânsito mais do que conhecido no meio jurídico, a ex-senadora e conselheira do Grupo JBS, Kátia Abreu, está no centro destas articulações. Mas, no jeito Kátia de fazer as coisas.
Semana passada, um jantar em sua casa para um petit comitê foi parar na badalada coluna política Radar, da Veja, assinada por Robson Bonin. Estiveram presentes, além dos dois indicados, os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, o ministro Mauro Campbell, do STJ, e alguns senadores, entre eles a Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros.
O encontro, preparatório para uma mobilização maior, serviu para discutir estratégias para aproximar os dois indicados os votos de senadores que ainda não se decidiram.
Pouca gente foi ao jantar, mas alguém vazou para a imprensa os próximos passos do grupo que trabalha para a vitória de Gonet e Dino. “Só no Brasil mesmo que a pessoa vai numa reunião estratégica e conta para a imprensa”, reagiu a ex-senadora ao se ver nos holofotes. “Mas vamos em frente!”, disse.
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