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Novo cenário político da Capital muda jogo de forças e deve influenciar 2026

Cresce a influência de aliados como Filipe Martins e o grupo Monte Sião, sob a liderança interina de Carlos Velozo e com articulação de pastores e empresários

Crédito: Montagem/T1 Notícias

Os dez dias de afastamento do prefeito Eduardo Siqueira Campos do exercício do mandato de prefeito em Palmas já está fazendo efeito na configuração do cenário político na Capital.

 

Se Eduardo vinha forte na articulação do grupo dos 5 (ou 5G) e já havia acenado apoios ao deputado federal Vicente Jr. para o Senado e à senadora Prof. Dorinha para o governo do Estado, sua retirada abrupta do mandato abala a expectativa de votação dos dois pré-candidatos na Capital, assim como abre espaço para outras pretensões.

 

Na semana passada, ouvi de um aliado de primeira hora que o prefeito não consultou seu grupo para anunciar o apoio a Vicente Júnior, por exemplo, e que, com esse gesto, preteriu o deputado federal Filipe Martins (Agir). A mesma coisa teria acontecido com a senadora: não houve qualquer discussão interna sobre o assunto

 

Dois partidos caminharam com Eduardo desde o primeiro turno: o Agir e o PSB. Com o pastor Carlos Velozo na interinidade e mudando as peças de lugar, a prioridade deixou de ser o Podemos na gestão da Capital.

 

Uma nova ordem político-administrativa está em construção, com a participação do pastor Amarildo, presidente do campo Nação Madureira em Palmas e quarto vice-presidente da Conamad, líder de Velozo e responsável por sua indicação para compor a chapa da coligação Podemos/Agir

 

Além dele, a presença de Filipe Martins na gestão aumenta significativamente. Se já tinha influência na indicação da secretária de Educação, Débora Guedes, neste momento em que o Agir assume o comando do Paço, sua força se multiplica.

 

No braço político/empresarial estão os proprietários do grupo Monte Sião, força exponencial no Agro do Estado.

 

Os dois indicados para Chefia de Gabinete, Fábio Bernardino (remanejado para o escritório de representação em Brasília depois de declarações infelizes à imprensa) e a procuradora-geral de Palmas, Priscila Alencar, estão ligados à advogada Dalide Correa que além de Ceo do Grupo Monte Sião, já foi gestora do IDP. 

 

Dra Dalide, como é chamada pelos próximos atende em Brasília no escritório Alves Corrêa & Veríssimo, é figura influente não só no Agro como nos corredores do judiciário, onde já assessorou o ministro Gilmar Mendes.

 

Seu escritório, desde a posse de Velozo tornou-se ponto de romaria de diversas autoridades tocantinenses, tendo passado por lá a senadora Professora Dorinha e o deputado federal Carlos Gaguim, na semana que passou.

 

Com a nova ordem das coisas e novos personagens com influência na Capital, os bastidores do poder no Tocantins estão se movimentando com furor. E quanto mais o tempo passa, mais esse novo grupo cresce e se fortalece na gestão municipal.

 

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