Os bastidores da política palmense foram tomados por vários boatos esta semana. Tudo em torno de uma possível união de segmentos da oposição, para buscar a polarização com a prefeita Cinthia Ribeiro na reta final.
Polarização que não aconteceu e dificilmente ocorrerá no atual cenário. Por mais que a reta final possa trazer golpes mirabolantes e surpresinhas preparadas para destabilizar a gestora que disputa a reeleição e abriu vantagem sobre os demais candidatos.
Em Palmas, o governo não se posicionou oficialmente e o apoio inicial ao deputado federal Eli Borges acabou no nascedouro, como noticiamos semana passada.
Com duas deputadas da base envolvidas diretamente na campanha, uma como candidata (Vanda Monteiro) e outra apoiando o marido, (Cláudia e Marcelo Lélis), e o deputado Cleiton Cardoso com o filho liderando as pesquisas para vereança na chapa de Cinthia Ribeiro, o governo evita se posicionar para evitar esfacelamento.
Em Araguaína, onde deputados se envolvem contra e favor do sucessor de Dimas, Carlesse também não se posicionou. Só o fez em Gurupi em favor de Josi Nunes, que disputa com o sobrinho do prefeito Laurez, Gutierrez. Lá a campanha está bem movimentada e muito polarizada. Mas é o domicílio eleitoral do governador, que não poderia deixar de adotar posição.
Pano rápido.
Em Palmas, o vereador Tiago Andrino abandonou o sobrenome Amastha e adotou Tiago 40. O eleitorado não engoliu a tutela, como era de se esperar e nos bastidores a voz comum é que este é o maior erro de marketing até aqui na campanha.
Em seu Twitter no começo da semana, Tiago comemora um segundo lugar que nunca apareceu em uma pesquisa registrada e publicada.
Aliás, ninguém acredita mais em pesquisas. Cada uma ao sabor da vontade de quem contrata, trazem resultados desconexos entre si. Realizadas no mesmo lapso temporal, deveriam requerer maior atenção e fiscalização da justiça eleitoral.
A turma de Tiago acredita que não procede o segundo lugar de Júnior Geo. E que a manutenção do deputado nesse patamar interessa apenas a quem está na liderança e quer manter “uma bolha”.
Fecha parênteses.
Já a turma da candidata Vanda Monteiro, que carrega o PSL que elegeu Bolsonaro e já teria colocado R$ 4 milhões na campanha, aposta numa virada sobre Cinthia nos próximos dias.
No vácuo de Eli e com o apoio de Luana, esperam crescer nos bairros populares, entre o eleitor de Bolsonaro.
O boato
O rumor mais forte que tomou conta da cidade no começo da semana era de um movimento de união entre Eli, Geo e Andrino. Coisa que, consultado pelo blog, Amastha ironizou: “O quê? Este pessoal não assiste televisão? Vamos ganhar as eleições, a rua é nossa”.
O certo é que de concreto a oposição segue esfacelada. A vaidade de disputar nome a nome um reduto para chamar de seu, os candidatos avançaram de olho no fundo partidário e esqueceram que só o discurso anti Cinthia não funciona.
Há que ser propositivo e encantar a cidade não com o que já foi, mas com o que pode ser uma gestão proativa na capital.
Pode mudar? Pode. Eleição só se ganha no dia, quando as urnas são fechadas e a contagem dos votos começa.
Até lá, no entanto, Cinthia segue na frente. E como afirma Eduardo Gomes: muito discurso contra, vitimiza.
Enquanto seguem todos contra Cinthia a prefeita ganha terreno, sem pegar pilha e fazendo uma campanha positiva. Que caminha para a vitória.
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