A tão sonhada união das oposições está perdendo o timing para acontecer. Irreconciliados, Irajá e a mãe, senadora Kátia Abreu, podem marchar em campos separados pela primeira vez nestas eleições. É o que se apura nos bastidores depois de Kátia descartar apoio ao deputado federal Osires Damaso e se aproximar de Ronaldo Dimas.
O poder de articulação do senador Eduardo Gomes, que esteve em Palmas na semana passada e retorna à capital nesta quarta-feira, 27, pode ser determinante para uma união entre a senadora Kátia Abreu e o pré-candidato a governador, Ronaldo Dimas.
Dimas e Gomes agregariam apoios de prefeitos fora da base da senadora para sacramentar o apoio, e ela de quebra faria o compromisso de apoiar a reeleição do senador dentro de quatro anos.
Damaso abriria para Irajá governador
Nos bastidores, o Blog apurou que Osires Damaso não está disposto a ceder a cabeça de chapa para ser candidato a vice de Dimas. A única possibilidade aventada pelo pré-candidato do PSC de abrir seria para alguém do grupo encabeçar, e o nome com condições, conforme pesquisa com dados cruzados feita por instituto de credibilidade, para consumo interno, é do senador Irajá.
Uma candidatura destas, no entanto, implicaria em implodir o projeto de reeleição da mãe, senadora Kátia.
Gomes, magoado com Dorinha, vai defender Kátia
Magoado com a migração da deputada federal Professora Dorinha para o palanque do governo, o senador Eduardo Gomes tem deixado claro aos mais próximos que - uma vez feito o acordo em torno de Dimas - vai com todo fôlego para a campanha da senadora Kátia Abreu. Isto poderá levar ao palanque da senadora, apoios até ontem impensáveis.
O certo é que o conselho político da senadora já bateu o martelo e não quer candidatura avulsa. As dificuldades são tempo de TV (que ficaria menor que um minuto) e o suplente, que teria que ser do mesmo partido.
As conversações continuam, mas o cenário mais provável, hoje, é que a oposição ao Palácio Araguaia enfrente Wanderlei dividida em duas frentes. Isso, além do PT, que mantém o nome de Paulo Mourão, na casa dos 10 a 12% de intenções de votos.
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