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Os vitoriosos, os esvaziados e os que escaparam por pouco do 2 de abril

Governo se mantém grande na Assembleia, tem dois deputados federais e dois senadores. Oposição ganha Eli Borges e divide apoios no Estado

Crédito: Whashington Luís/Jefferson Rudy/Dicom ALTO

Amigos, não foi fácil. Talvez este tenha sido o final de semana mais tenso das eleições 2022 no Tocantins. A conferir nas emoções que nos reservam as convenções partidárias (agosto) e o comportamento das federações que vão terminar de concluir seus acertos até 31 de maio. Incluindo aí o próprio regimento definitivo da Federação.

 

No cenário estadual, o governo garantiu a maior bancada. Vejam só: são 11 dos 24 deputados estaduais, dos quais dois vão disputar vaga na Câmara dos Deputados: Antonio Andrade e Ricardo Ayres.

 

Os nove que restam, ficaram no chapão, que deve eleger com segurança, seis deputados, e pode eleger sete. São eles: Léo Barbosa (que já foi o mais votado na eleição passada, quando o pai era só candidato a vice-governador), Amélio Cayres,  Valdemar Jr, Cleiton Cardoso, Olyntho Neto, Issam Saado, Jorge Frederico, Nilton Franco e Valderez Castelo Branco.

 

Ainda aliados ao governo, ficaram na Federação Claudia Lelis (PV) e Ivory de Lira (PC do B). Amalia Santana que tem votado com o governo, deverá por obrigação partidária, caminhar com os candidatos do PT. Luana Ribeiro, que fez jogada de mestre ao migrar para o PC do B, caminhará com o presidente Lula e contra o Palácio Araguaia.

 

Garantiram caladinhos sua posição de mandatários em chapas mais leves, Vilmar do Detran (Solidariedade) -  aliado de Barbosa – Eduardo do Dertins (Cidadania), também aliado do governador e Fabion Gomes, histórico no PL. Já Elenil da Penha ficou numa posição extremamente confortável, como único deputado de mandato do MDB. Deve ter uma votação expressiva, potencializada pela postura de lealdade à legenda, da qual é histórico.

 

O MDB, aqui no Tocantins e em nível nacional, esvaziou-se de forma espantosa. E é, por enquanto, o grande derrotado nestas movimentações. Um partido que chegou a ter 300 deputados federais na Constituinte e tinha cinco deputados de mandato na Assembleia Legislativa, terá grandes dificuldades no Estado.

 

Sozinho também ficou o deputado Júnior Geo, do PSC, numa chapinha que deve lhe garantir o mandato.

 

Oposição cresceu com ganhos significativos no cenário geral

 

O senador Eduardo Gomes, na condição de elemento agregador de apoios em torno de Ronaldo Dimas, pré-candidato ao governo, levou para o palanque de Ronaldo Dimas, um aliado histórico de Wanderlei: o deputado federal, pastor Eli Borges. 

 

De lá ficaram, em nível federal: Carlos Gaguim, Tiago Dimas, Eli Borges e a professora Dorinha, que tem se fortalecido nos arranjos para sua corrida ao Senado.

 

É dela, por exemplo, o apoio de Jair Farias no União Brasil. Que segue apoiando Barbosa e Dorinha.

 

Vanda Monteiro, da mesma forma. E Eduardo Siqueira, que não fez movimentação já que não disputará as eleições deste ano, e segue fechado com Barbosa e Kátia Abreu.

 

O governo, que tem maioria na Assembleia Legislativa, tem o apoio de Vicente Jr, na bancada de deputados federais. Osires Damaso, bem próximo do governo, Dulce Miranda, independente e Célio Moura, na oposição.

 

Conta, evidentemente com os senadores Irajá e Kátia Abreu, candidata a reeleição.

 

A conta dos prefeitos é outra, assunto para outro artigo.

 

No placar geral, o governo trocou deputados dentro da sua base e não acrescentou nenhuma grande conquista. A oposição se fortaleceu, num cenário em que o governo tinha a expectativa de levar a melhor.

 

No cenário atual, quem não quiser arriscar palpite, deve entender que esta eleição será disputadíssima.

 

Foto: Montagem T1 Notícias/ Foto 1: Whashington Luís/Governo do Tocantins/ Foto 2: Jefferson Rudy/Agência Senado/ Foto 3: Divulgação/DICOM/ALTO

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