A ex-senadora Kátia Abreu é mesmo uma figura emblemática. E o ano de 2023 mais uma vez provou que sua frase preferida na campanha de 2022 – quando era aconselhada a recuar para uma postulação a deputada federal - tem sentido. Ela dizia: “foguete não tem marcha ré”.
A volta por cima, que ela chamou de “uma terceira guinada” em mensagem que disparou para amigos de todo Estado no Ano Novo, veio no ano que terminou em grande estilo.
Da derrota ela fez um recomeço. Do limão uma limonada. Sua influência em Brasília está mais do que consolidada, mesmo sem mandato. O nome disso é influência. Não das redes sociais, mas a de bastidores onde tudo acontece e é decidido.
Sem ocupar ministério, Kátia Abreu foi para o Conselho da JBS. Prestigiada e bem paga.
Articuladíssima no meio jurídico, ela está enfronhada em todos os debates importantes do País que passam pelas duas cortes: STF e STJ. A ponto de rediscutir modelo de governo.
Em 20 de dezembro foi alçada ao Conselho do Observatório da Democracia Geral da União, como representante da Sociedade Civil.
Ela agradece na mensagem os “26 anos de mandato dados por Deus e por vocês, tocantinenses”.
Depois de lembrar a primeira guinada, que foi ter assumido a fazenda do falecido marido com dois filhos sem entender do negócio quando ficou viúva; e da segunda, quando entrou na vida pública como suplente de deputada federal, ela destaca o momento que está vivendo.
“Agora a terceira grande guinada, em 2023, quando retornei à vida privada, cheia de planos e construindo novas pontes”.
A mensagem termina com os votos: “neste ano novo que é bem vindo, eu me comprometo, diante do Pai, a manter forte compromisso com a vida que Ele me empresta. Espero que 2024 seja generoso com vocês e com as pessoas que vocês amam” e é assinada por ela e pelo marido, Moisés Gomes.
Kátia Abreu em nova fase ainda pode contribuir e muito com o Tocantins.
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