Em política nem tudo que parece é, e o que é às vezes muda, se não for bem convencido.
O rompimento público do grupo palaciano com a senadora Kátia Abreu, já vinha engendrado nos bastidores. É um erro de avaliação creditar ao movimento de Irajá,
rumo à campanha de Osires Damaso, a responsabilidade por isto.
Mas depois de muito lutar para permanecer ao lado de Wanderlei Barbosa, e ser pega – de fato - de surpresa com o anúncio do apoio do senador oficialmente, em apoio a
Damaso (ela esperava como em tudo, ser consultada), é uma Kátia resiliente que segue em frente e não desiste de lutar bravamente pela sua reeleição.
Sexta-feira passada, mais um passo forte foi dado: o referendo público do apoio do prefeito Ronivon, à sua candidatura à reeleição.
O prefeito reuniu seu secretariado para um almoço com a senadora e embarcou na campanha. Para seguir junto, chamou os vereadores da sua base. Alguns já com
compromisso acertado com o ex-senador Ataídes, ficaram de reavaliar.
Mesmo tendo sido eleito pelo PSD e com o apoio explícito do senador Irajá, Ronivon não estava na campanha. Ou seja: era apoio esperado, mas que não estava
consolidado.
Assim também marcha Kátia Abreu em Araguaína, onde só tinha consolidado, o apoio de Terciliano.
Sua passagem por lá abriu várias portas e um outro grupo forte se agregou a pré-campanha dela.
É o que tem acontecido: enquanto muitos consideram esse jogo decidido em favor do governador, que detém a máquina, e da professora Dorinha, que traz o elemento novo à disputa, outros trabalham diuturnamente para se fazer vistos, lembrados e abraçados pelo eleitor.
Kátia caminha, mostra que está vivíssima, organizada e disposta a jogar esse jogo até os 45 do segundo tempo.
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