Rompidos com seus antigos líderes políticos, insatisfeitos com os rumos que os partidos aos quais estão filiados vão tomar, ou simplesmente fazendo conta para saber que legenda mais os favorece, diversos suplentes de vereador estão na berlinda sem mudar de partido, por enquanto.
É o que acontece no PSB de Carlos Amastha com o Coletivo Somos, em que o jornalista Alexandre Peara, suplente, não se desfiliou e nem vai deixar a legenda. Já dois dos demais integrantes do grupo que disputou duas eleições juntos - e que não pode se registrar como coletivo por decisão da justiça eleitoral – devem se filiar ao PT em evento programado para os próximos dias. É a ex-candidata a deputada Federal, Tami Lima quem deve disputar como cabeça de chapa.
Em partidos que se fundiram, como o Democratas e o PSL por exemplo, a vaga de suplente é de quem conquistou os votos, e não dos novos partidos que surgiram a partir da fusão.
É o caso por exemplo do suplente, originalmente do PSL, Mauro Motta, de Taquaralto. E do ex-presidente da Fundesportes, Etinho Nordeste, que era do Democratas. Os dois partidos deram origem ao União Brasil, que não é dono dos mandatos.
Uma coisa que está dificultando a equação e a conta fechar é que a janela beneficia o vereador em exercício no mandato, mas não faz menção ao suplente. Isso tem retardado as mudanças de sigla partidária.
Afinal, quem não quer a oportunidade de assumir uma suplência em ano eleitoral e organizar-se melhor para a disputa?
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