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Tapajós fecha Lagoa do Japonês e oposição ataca, mas recurso da estrada é garantido

Com atrativo turístico fechado diante da gravidade do colapso no sistema de Saúde, Thiago Tapajós começa a sofrer ataque de oposicionistas nas redes, mas Pindorama tem recursos garantidos...

Thiago Tapajós durante entrevista concedida ao T1 no dia 8 de fevereiro.
Descrição: Thiago Tapajós durante entrevista concedida ao T1 no dia 8 de fevereiro. Crédito: T1 Notícias

Se na capital tomar medidas restritivas não é fácil, imagina no interior. É essa realidade que o prefeito de Pindorama, Thiago Tapajós, está vivendo nos últimos dias.

 

A decisão de fechar a Lagoa do Japonês, que começou a valer ontem, dia 2, teve como mola propulsora a realidade caótica do Estado quando se fala em leitos de UTI.

 

A população de Pindorama está completamente exposta ao fluxo de turistas (em média 50 carros por dia) que buscam a Lagoa do Japonês como atrativo. Os pacientes de lá precisam ser transferidos para Porto Nacional. Só que a UPA de Porto está colapsada.

 

Abre parênteses.

 

Nesta quarta-feira, 03, as redes sociais registram a morte de um portuense ilustre, Haroldo Maia Mergulhão, de uma família grande e tradicional em Porto. Um áudio do seu irmão, Luiz Antonio Maia, revoltado, na semana passada questionava a falta de UTI Móvel em Porto. Promessa do presidente da Assembleia, Antonio Andrade, que ainda não se tornou realidade.

 

Mergulhão foi transferido numa UTI do governo do Estado para Palmas, mas não resistiu. O caso provocou muita discussão nas redes sobre a situação frágil de Porto Nacional, que é uma cidade histórica, mas ainda sem muita estrutura na Saúde para enfrentar uma crise como essa pandemia. Lembrando que é Porto quem dá suporte para as cidades menores do seu entorno.

 

Fecha parênteses.

 

De volta a Pindorama, Thiago Tapajós, que é médico, tomou a decisão de fechar o atrativo com o apoio da Câmara e da comunidade (até dos pastores, freiras e do padre, conta um aliado).

 

Como lá a política é disputada, um vídeo já roda também nas redes, com vários ataques ao prefeito, que é jovem e muito disposto a transformar a realidade da cidade.

 

No centro das acusações, a estrada que sai da TO até o atrativo, que está horrível. Lembrando que o prefeito assumiu em janeiro, com chuva.

 

No contra-argumento, Tapajós encaminhou ao Blog hoje a relação de recursos que já estão disponíveis para: 1 -  Pavimentação dentro da cidade; 2 – Recuperação da estrada vicinal que liga a rodovia estadual à Lagoa do Japonês.

 

A relação dos recursos destinados a Pindorama pelo deputado federal Vicentinho Alves é grande e passa dos R$ 20 milhões. Mas, para a infraestrutura são R$ 10 milhões. Com R$ 6 milhões, o prefeito já poderá pavimentar a cidade. Os outros R$ 4 milhões serão usados para recuperar e sinalizar a estrada vicinal que vai à Lagoa do Japones.

 

Detalhe: recursos empenhados ano passado via Ministério do Turismo e que o ex-prefeito deixou contrato assinado na Caixa para execução.

 

A verdade é que o trio Vicentinho pai (Secretário Nacional de Infra Estrutura do Ministério do Turismo), o deputado federal Vicente Jr. e o prefeito Thiago Tapajós, somadas suas forças políticas, tem tudo pra transformar a realidade de Pindorama nos próximos anos. Estão com a faca e o queijo na mão.

 

Pano de fundo dessa disputa, que setores da oposição fazem a Thiago Tapajós, Pindorama já registra 137 casos de Covid, sem nenhum óbito, por enquanto. Atualmente são 14 casos ativos e 12 suspeitos aguardando confirmação.

 

A medida mais dura do decreto 038/2021 é o fechamento do ponto turístico por 15 dias. O comércio não essencial continua abrindo na cidade, das 7hs às 18h. Medida razoável num cenário tão preocupante como o que estamos vivendo em todo o Tocantins.

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