O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, disse neste sábado, 11, que o Brasil poderá realizar entre 30 mil e 50 mil testes, por dia, para diagnosticar a Covid-19 (Coronavírus). Atualmente são feitos cerca de 4 mil testes por dia. “Estamos fazendo o máximo possível de acordo com a disponibilidade de insumos neste momento e de acordo com realidade do Brasil”, explicou o secretário em entrevista coletiva para apresentar o Boletim Epidemiológico Diário.
Segundo ele, não será possível fazer o teste em todas as pessoas, mas será feito em quantidade suficiente para analisar a propagação da doença. “Teremos testes em quantidade suficiente para realizarmos a avaliação do cenário epidemiológico. Não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do país para que a gente possa tomar a decisão baseada na evidencia mais robusta possível”, pontuou Wanderson.
O secretário disse serão criados centros de coleta, onde as pessoas com sintomas leves farão os testes e receberão o resultado pelo celular em até 36 horas. “Ainda não implementamos porque estamos esperando as máquinas serem instaladas no parceiro privado que ganhar a concorrência. Estamos trabalhando para que isso seja o mais breve possível”, disse.
Casos no país
O Brasil registou até este sábado, 11, 1.124 mortes em decorrência do novo coronavírus (Covid-19) e 20.727 casos confirmados da doença, segundo balanço divulgado nesta tarde pelo Ministério da Saúde (MS).
Segundo balanço de sexta-feira, 10, havia 1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil hoje é de 5,4%, a mesma de sexta-feira, 10. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.419) e de mortes (560).
Dentre as ações promovidas pelo nos últimos dias para combate à doença, destaca-se a liberação de mais R$ 4 bilhões a estados e municípios. O valor é adicional ao que já recebem para custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para compra de materiais e insumos, para a abertura de novos leitos e para custeio de profissionais.
O recurso corresponde a uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária.
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