Yokohama – Um dos principais responsáveis pela conquista do título do Mundial de Clubes pelo Corinthians, o goleiro Cássio tentou divider os méritos pela sua excepcional atuação na decisão deste domingo contra o Chelsea, vencida por 1a 0,com o restante do elenco. Mesmo assim, ele admitiu estar vivendo os melhores momentos da sua vida neste ano.
Cássio foi contratado pelo Corinthians no final de 2011 e inicialmente era reserva de Julio Cesar. Depois, porém, assumiu a condição de titular e foi decisivo para as conquistas da Libertadores e agora do Mundial de Clubes. "Esse foi o melhor ano da minha vida, espero sempre honrar essa camisa", afirmou.
Com a sua excelente atuação, Cássio foi eleito pela Fifa como o melhor jogador do Mundial, ganhando a Bola de Ouro da competição. O goleiro também ganhou o prêmio de melhor jogador da final, escrevendo definitivamente o seu nome na história corintiana.
Ao celebrar os feitos, ele tratou de dividi-los com os outros goleiros do clube. "Não é comum, mas eu queria fazer minha parte. Esse prêmio não é só meu, é de todo o clube, especialmente do Julio, do Danilo e do Mateus. Foi um trabalho muito duro o ano inteiro. Para mim, o prêmio foi de todos", comentou.
Cássio comentou as difíceis defesas que fez na final do Mundial de Clubes e espera voltar a ser decisivo para o clube entre momentos importantes da sua história. "O título não é só meu, mas de todos os companheiros. Foi difícil porque eu não via a bola sair, mas consegui usar minha envergadura e tirar. Espero que estas sejam as primeiras de muitas (defesas), pois a t endência é crescermos", afirmou.
Para Cássio, a defesa na finalização de Diego Souza no jogo entre Corinthians e Vasco, pelas quartas de final da Libertadores, foi a mais difícil desse seu ano especial. "Acho que a do Diego Souza foi a mais difícil", avaliou.
O goleiro corintiano disse que o Corinthians percebeu na semifinal entre Chelsea e Monterrey que teria a chance de ser campeão se encarasse o time inglês.
"Vimos no jogo anterior que o Chelsea tinha uma grande equipe, mas o time adversário se acuou muito pra enfrentá-los. Percebemos que se fizéssemos nosso jogo, teríamos chance de vencer", explicou.
Agora, Cássio disse viver a expectativa de vivenciar a festa que o torcedor corintiano vai fazer na volta da equipe ao Brasil. "Ja teve uma amostra na viagem de ida, com algo que nunca tínhamos visto. Agora vai ser uma multidão para comemorar".
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