Em Palmas, Cézar Bitencourt diz que prioridade de Mauro Cid é segurança da família

Com escritório em Palmas, o jurista Cézar Bitencourt, acompanhado do advogado Jair Alves Pereira, que tem atuado em casos da esfera federal no Tocantins, concedeu entrevista ao T1 Notícias

Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid.
Descrição: Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid. Crédito: Lula Marques/Agência Brasil

Defendendo que o tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, é um homem de “uma carreira brilhante”, cuja função era assessorar o ex-presidente, o criminalista Cézar Bitencourt, que assumiu, ao lado do advogado Jair Alves Pereira, a defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, atendeu o Portal T1 Notícias para uma entrevista em seu escritório em Palmas na última sexta-feira, 18.

A troca de advogados e a notícia de que o tenente-coronel deixaria de assumir sozinho o fato de que negociou o rolex dado de presente ao presidente da República, responsabilizando Jair Messias Bolsonaro pela ordem de vender o rolex, repercutiu fortemente nas redes, revoltando bolsonaristas.

 

 

A este respeito, Cézar Bitencourt afirma: “ele era assessor do presidente e assessor, como eu digo, assessora (...) cumpre ordens”. Conversando com Cid, Bittencourt conta que o tenente-coronel recebeu a ordem: “olha, deu problema com o rolex, resolve esse problema”. Como assessor, Cid tentou resolver o problema no Brasil e não conseguindo, levou para vender fora.

 

Para seu advogado, o bom assessor resolve o problema, não fica reportando a cada etapa o que está fazendo.

 

Para o advogado Jair Alves Pereira, que faz a defesa conjunta, o primeiro problema a resolver é esta questão do relógio. “A questão processual é mais complexa (...) como o processo é muito longo a gente precisa de mais um tempo para familiarizar com ele”, afirma. Até para saber por que o processo está onde está.

 

Prioridade é garantir a segurança da família

 

Segundo Bitencourt, “há fanáticos no Brasil inteiro” e a maior preocupação de Cid é justamente com a segurança da família. “Todo homem decente se preocupa com a família.(...) A maior preocupação dele é com a família mais o pai, né”, sustenta o advogado. “Todo mundo sabe que é perigoso. Então isso preocupa a defesa”, afirma.

 

Os advogados não trabalham com a soltura do tenente-coronel Cid como prioridade. “A gente não vai antecipar isto. Talvez nos próximos meses”, acredita o professor Cézar Bitencourt.

 

O tempo que ele está no quartel conta como tempo de cumprimento de pena, antecipa a defesa. “Ele está em casa, está no ambiente que sempre conviveu”, resume. Para a defesa, Cid pode permanecer o tempo necessário para que a defesa avance.

Comentários (0)