Em reunião, Pazuello diz que vacina de Oxford deve ser registrada até fevereiro

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, participou da reunião que ocorreu nesta terça-feira, 8. Segundo o ministro da Saúde, a vacina de Oxford contra a Covid-19 deve ser registrada até fevereiro.

Governador Mauro Carlesse em reunião com o ministro da saúde nesta terça, 8.
Descrição: Governador Mauro Carlesse em reunião com o ministro da saúde nesta terça, 8. Crédito: Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, participou na manhã desta terça-feira, 8, de uma reunião por videoconferência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e demais governadores brasileiros, para discutir sobre o plano de vacinação contra a Covid-19.

 

O ministro Eduardo Pazuello esclareceu sobre o consórcio Covax, uma aliança encabeçada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso à vacina contra a Covid-19. “Aderimos ao desenvolvimento de nove vacinas, para isso investimos R$ 800 milhões, e o restante está reservado para a compra de 42 milhões de vacinas”, esclareceu o ministro, em referência à Medida Provisória (MP) editada pelo presidente Jair Bolsonaro, em agosto deste ano, liberando R$ 2,5 bilhões para adesão à Covax.

 

Ainda segundo o ministro da Saúde, a previsão é a de que a vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, tenha o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o final de fevereiro.

 

Quanto à vacina desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Coronavac, o ministro Pazuello disse que a mesma também está no fim da fase três dos testes e, na sequência, será submetida à análise da Anvisa, que deve levar cerca de 60 dias.

 

"O presidente (Jair Bolsonaro) falou claramente que todas as vacinas que tiverem seu êxito e sua eficácia, com seus registros da Anvisa da maneira correta, poderão ser adquiridas. O presidente colocou de forma clara", afirmou o ministro.

 

Governadores

 

Na avaliação do governador Mauro Carlesse, a reunião foi positiva, uma vez que o ministro foi claro quanto ao andamento do processo para aquisição de vacinas contra à Covid-19.

 

“No Brasil, quem comanda o programa nacional de imunização é o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, que repassa as doses aos estados e aos municípios. Eu fiquei satisfeito de saber que o governo não está medindo esforços para adquirir as vacinas, tendo claro, toda a cautela de oferecer, à população, vacinas que sejam seguras e que tenham sido aprovadas pela Anvisa. Não será apenas uma vacina, mas todas que forem aprovadas pela Anvisa. Tenho certeza que, em breve, nossa população estará sendo convidada a comparecer aos locais de vacinação e vamos ter uma garantia de imunização a esse vírus terrível”, destacou o governador Carlesse, que tinha ao seu lado o secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini.

 

O governador do Piauí, Wellington Dias, falou da importância em imunizar toda a população. “Nenhum de nós deve colocar disputas políticas em um tema tão sério para todos os brasileiros. O que queremos de forma bem clara é vacina para todos. Toda e qualquer vacina que garanta segurança e eficácia, seja de qual for o país. Queremos ter o ministro da Saúde coordenando o programa nacional de imunização”, afirmou.

 

Já o governador do Acre, Gladson Cameli, pediu união aos governadores. “Em primeiro lugar, quero parabenizar a Anvisa pelo seu trabalho, dedicação e pelo compromisso com o país. Em segundo, quero fazer um apelo aos colegas governadores. A ansiedade está muito grande perante nossa população, a responsabilidade cai sobre os nossos ombros. Eu queria que todos estivéssemos muito unidos e que colocássemos realmente as pessoas em primeiro lugar para que a gente possa vencer o quanto antes”, afirmou.

 

Os governadores Wellington Dias (Piauí); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Paulo Câmara (Pernambuco); Gladson Cameli (Acre); Helder Barbalho (Pará); e Ronaldo Caiado (Goiás), participaram da reunião no próprio Palácio do Planalto. Já os demais participaram por videoconferência.

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