Halum declara apoio à paralisação nacional dos trabalhadores em Educação

Em Brasília, deputado federal tocantinense declarou apoio ao movimento que paralisou trabalhadores da Educação em 22 estados do País, incluindo o Tocantins

César Hallum, solidário aos professores
Descrição: César Hallum, solidário aos professores Crédito: Divulgação

 

O deputado federal César Halum (PSD-TO), declarou apoio à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pela paralisação dos professores em 22 estados. Nesta quarta-feira (24), os manifestantes realizam um ato no Congresso Nacional, em Brasília, e se reúnem com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

Em entrevista, Halum criticou os poderes constituídos. “Prefere-se hoje em dia gastar o dinheiro destinado à educação com aquilo que não é essencial. Na minha visão, quando um país luta para determinar o piso salarial dos professores, fico imaginando o dia em que vamos discutir o teto da categoria”.

O pessedista asseverou ao reclamar da má utilização do dinheiro destinado a educação. “Temos que lutar para que o dinheiro seja mais bem utilizado”. E acrescentou, “O dinheiro, que já é pouco, ainda assim é mal utilizado”.

Halum disse que é preciso que todos – políticos e governo -, sejam mais rigorosos com os desvios dos recursos destinados à área da educação. “Se gastamos 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) com o salário dos professores, com dois por cento poderíamos conceder-lhes um aumento razoável como reconhecimento a tudo o que esses profissionais fazem em prol da educação desse país”.

De acordo com o deputado, dos 139 municípios de Tocantins, 124 ainda não pagam o piso nacional dos professores, que é de R$ 1.567,00 – valor mínimo estipulado por até 40 horas semanais. Sem a cobertura do total no estado, os professorem lutam para que os municípios cumpram a lei.

“O governo ainda não acordou para um terrível problema. Como vamos educar nossos filhos e filhas no futuro, já que ninguém quer seguir a carreira do magistério? Eu não tiro a razão desses! Desacato aos professores, falta de material, condições precárias de trabalho e muita, burocracia estabelecida pelos que tem o poder de mudar esse quadro”, asseverou Halum.

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