Inscrições para o Fies 2021 iniciam hoje, 26, e seguem até a próxima sexta-feira, 29

Para realizar inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) deste primeiro semestre, candidatos podem utilizar as notas do Enem de 2010 a 2019

Crédito: Divulgação/Querobolsa

Começam nesta terça-feira, 26, as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2021 correspondentes ao primeiro semestre do ano. As inscrições poderão ser realizadas até a próxima sexta-feira, 29, e podem ser feitas neste link. Os resultados serão divulgados no dia 2 de fevereiro.

 

Conforme o Ministério da Educação (MEC), o programa contará neste ano com 93 mil vagas. A seleção é baseada em notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 a 2019, em que o candidato tenha tirado nota média acima de 450 pontos e não ter zerado a redação do exame.

 

Como o Enem 2020 foi realizado em janeiro e as notas serão divulgadas apenas em março, não será possível utilizar a nota desta edição para concorrer ao financiamento estudantil do primeiro semestre.

 

Caso ocorra a pré-seleção para uma vaga na chamada única do Fies, o estudante terá de 3 a 5 de fevereiro para o complemento de inscrição. Já candidatos que não forem pré-selecionados, serão direcionados automaticamente à lista de espera, que terá convocação de 3 até o dia 18 de março.

 

Fies

 

O Fies foi criado em 1999, como o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Também é necessário ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos. O programa é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

 

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

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