O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decretou hoje a prisão preventiva de Jac Souza dos Santos que, na última segunda-feira, 29, como hóspede em um hotel na área central de Brasília, manteve, por quase oito horas, um homem refém portando armamentos fictícios.
Nesta terça-feira, 30, Jac já havia informado que o artefato não era uma bomba, não tinha poder letal e foi fabricado durante meses. “O material não passa de um pouco de cimento, pó de serragem de madeira e cola. Os fios eram para lembrar um sistema explosivo”, disse.
Jac responde pelo crime de cárcere privado além de ter causado à vítima grande sofrimento psicológico. Se condenado pode cumprir pena que varia de dois a oito anos de reclusão.
A decisão, proferida ontem, é do juiz Arnaldo Corrêa Silva da sexta vara criminal de Brasília. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Jac permanece preso no Departamento de Polícia Especializada e deve ser transferido ao complexo penitenciário da Papuda até sexta-feira.
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