Kátia anuncia lançamento do edital para obras no Pedral de Lourenço, no Pará

Com o lançamento do edital para derrocagem, deve ser iniciada a retirada ou destruição de pedras ou rochas submersas, que impedem a navegação no Rio Tocantins...

Senadora Kátia Abreu e Dilma Rousseff
Descrição: Senadora Kátia Abreu e Dilma Rousseff Crédito: Divulgação

“Tenho certeza que a Hidrovia Tocantins será um rio de riquezas, um rio de oportunidades e um rio de cidadania que meu Estado está pronto para receber. Os nossos cidadãos merecem isso”. Foi com essas palavras que a senadora Kátia Abreu comemorou o lançamento do edital para as obras de derrocagem do Pedral de Lourenço, a ser realizado amanhã pela presidente Dilma Rousseff, na cidade de Marabá (PA).

O derrocamento é a retirada ou destruição de pedras ou rochas submersas, que impedem a navegação no rio Tocantins, no chamado Pedral de São Lourenço, que fica acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí.

Kátia Abreu explicou que essa obra é sua luta desde que tomou posse no Senado Federal, há quase oito anos. A implantação da hidrovia proporcionará um grande impacto na economia regional. De acordo com a parlamentar, a hidrovia do Tocantins será fundamental para o escoamento da safra brasileira de soja e milho produzida nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do País pelos corredores do chamado Arco Norte, aí incluído o Tocantins, de posição estratégica para o escoamento da produção do país.

“O cidadão que não é produtor rural, hoje, pode se perguntar qual o ganho dele com essa obra. Eu respondo que quanto mais barato for o frete dos nossos produtos, mais barato será o alimento na prateleira do supermercado e nas casas de carne”, argumentou a senadora explicando que transportar uma tonelada de grãos pela rodovia custa $43 dólares e pela hidrovia custa $23 dólares.

O Pedral do Lourenço fica próximo à cidade de Marabá (PA) e viabilizará a hidrovia Tocantins, ao passar por Palmas, Pedro Afonso, Tocantinópolis, Esperantina e Praia Norte, num percurso de 1.500km. “Ela dará acesso aos portos da região próxima a Belém”, disse. Segundo Kátia Abreu, a derrocagem parcial, ou seja, suficiente para que barcaças possam passar, estará pronta em dois anos.

 

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