De Bruxelas (Bélgica), onde acompanha a presidente Dilma Roussef na reunião de cúpula da União Européia-Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu, salientou na tarde desta quarta-feira, 10, a importância do lançamento do Plano Nacional de Logística para o país e especialmente para o Tocantins. O plano foi apresentado na terça pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que sublinhou a participação da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, na sua elaboração. A Ministra e a Presidente retornam da Bélgica ao Brasil nesta quinta de um encontro que pode resultar em acordos de livre comércio com a União Européia, possibilitando desdobramentos diretos nas exportações brasileiras e do Tocantins.
Para a Ministra, o Plano Nacional de Logística e os acordos com a União Européia formam um conjunto capaz de elevar a competitividade dos produtos brasileiros, com repercussão na balança comercial do país. A Ministra destacou as concessões da Ferrovia Norte-Sul no trecho Palmas a Anápolis, que já está concluído. Além do trecho Anápolis a Estrela do Oeste (SP) que está com cerca de 80% pronto para ser concessionado. “Quem ganhar terá que construir o trecho de Açailândia (MA) à Vila do Conde (PA)”, antecipa a ministra Kátia Abreu.
Para a Senadora, com o Plano Nacional de Logística, a “Norte-Sul ficará prontinha para todos os lados, de Estrela do Oeste vai ser construída até Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul”, salienta. Para a ministra Kátia Abreu, a logística a ser implantada dará maior competitividade aos produtores e aos produtos do Matopiba, “em especial ao Tocantins”.
Para ela, será possível um frete mais barato e mais eficiente, levando o custo dos produtos para baixo, beneficiando tanto o produtor como o consumidor. Ela adiantou ainda nesta quarta que se o país fizer um acordo com a União Européia, o Tocantins poderá vender carnes, soja, milho, frutas e peixe para os europeus. “Os produtos terão maior competitividade, pois serão transportados pela ferrovia Norte-Sul até Vila do Conde (Belém), gastando cinco dias menos que se fossem transportados aos portos do Sul do país como é atualmente”. “O Tocantins será mais competitivo”, sela a ministra Kátia Abreu.
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