A Polícia Federal solicitou a abertura de uma investigação contra Eduardo Gomes (PL), recém eleito como 1º vice-presidente do Senado Federal, por supostos desvios de emendas parlamentares. O pedido foi feito no âmbito da Operação Emendário, que já tem como alvos três deputados da mesma legenda, denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações foram divulgadas pelo Metrópole nesta segunda-feira, 10.
De acordo com a PF, a investigação avançou após a análise de aparelhos eletrônicos apreendidos, nos quais foram encontradas mensagens em que um ex-assessor do senador Eduardo Gomes (PL-TO) cobrava valores de Carlos Lopes, secretário parlamentar do deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA). Os diálogos sugerem possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos.
Em resposta a matéria do Metrópoles, a assessoria de Eduardo Gomes afirmou que, como líder do governo Bolsonaro e relator parcial do orçamento, o senador destinou recursos para vários estados, incluindo o Maranhão. A assessoria destacou que a única emenda individual destinada a outro estado que não seja o Tocantins foi no valor de R$ 1 milhão, direcionada ao Rio Grande do Sul durante uma situação de calamidade.
Sobre o suposto assessor de Eduardo citado nas investigações, a assessoria esclareceu que ele trabalhou como motorista em campanhas políticas do senador e não integra o gabinete parlamentar no Senado.
O T1 Notícias entrou em contato com a assessoria do senador para obter um posicionamento, mas ainda não recebeu retorno. A informação será atualizada assim que houver uma resposta.
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