Acadêmicas de Medicina do ITPAC publicam artigo em Revista de Atenção à Saúde

O artigo das alunas Ariane Duvale e Nayá Pinto de Rezende aborda a tendência temporal da sífilis congênita na capital do Tocantins, e foi publicado em revista da Universidade de São Caetano - SP

TO apresenta o maior coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita
Descrição: TO apresenta o maior coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita Crédito: Divulgação/ITPAC Palmas

Acadêmicas do curso de Medicina do ITPAC Palmas tem trabalho publicado na Revista de Atenção à Saúde da Universidade Municipal de São Caetano em São Paulo.

 

Sob a orientação das professoras Ana Mackartney de Souza e Lorena Dias de Monteiro, as acadêmicas Ariane Gomes Duvale, Nayá Pinto de Rezende Nobre da Silva produziram em colaboração com as acadêmicas da Universidade Federal do Tocantins, Mariana Carolina Tocantins Alvim e Eliane Patrícia Lino Pereira Franchi, um artigo sobre a tendência temporal da sífilis congênita na capital do Tocantins.

 

O Boletim Epidemiológico de Sífilis 2019, publicado em outubro/2019, aponta que as infecções sexualmente transmissíveis (IST) são consideradas um problema de saúde pública e estão entre as patologias transmissíveis mais comuns, afetando a saúde e a vida das pessoas em todo o mundo. As IST têm um impacto direto sobre a saúde reprodutiva e infantil, porquanto acarretam infertilidade e complicações na gravidez e no parto, além de morte fetal e/ou agravos à saúde da criança.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a situação da sífilis no Brasil não é diferente a de outros países. Os números de casos da infecção são preocupantes e a infecção precisa ser controlada.

 

Em relação ao Estado do Tocantins, o número de pessoas diagnosticadas com essas doenças sexualmente transmissíveis cresce a cada ano. De acordo o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018, publicado em novembro do mesmo ano, pelo Ministério da Saúde, o Tocantins apresenta o maior coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita em menores de 1 ano por 100 mil nascidos vivos.

 

Para reforçar o estudo sobre o tema, ainda pouco estudado em Palmas, as acadêmicas pesquisaram o tema e publicaram o artigo com o título “Tendência temporal da sífilis congênita em Palmas, Tocantins no período de 2008 a 2018”.

 

O Ministério da Saúde vem executando diversas estratégias de abrangência nacional para o controle da sífilis no país, entre as quais: compra centralizada e distribuição de insumos de diagnóstico e tratamento (testes rápidos, penicilina benzatina e cristalina); desenvolvimento de instrumentos de disseminação de informação estratégica aos gestores, auxiliando a tomada de decisão; instrumentalização de salas de situação em todos os estados e no Distrito Federal; realização de Campanha Nacional de Prevenção; e desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados para o enfrentamento da sífilis no SUS.

 

Não há estudos voltados para uma melhor compreensão dos indicadores pactuados e do comportamento da doença, por se tratar de uma área epidêmica.

 

No sentido de preencher essa lacuna, o artigo teve como objetivo descrever a tendência temporal da sífilis congênita na capital do Tocantins, analisando os dados de 2008 a 2018, o que subsidiará decisões de saúde sobre o problema da sífilis congênita e na implementação de políticas públicas que qualifiquem a atenção pré-natal e, oportunamente, na prevenção da transmissão vertical e alcance de indicadores aceitáveis.

 

Leia aqui o trabalho completo das acadêmicas.

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