Acordo permitirá o apadrinhamento afetivo e financeiro de crianças e adolescentes

Agora, na prática, as famílias serão capacitadas e preparadas, em conjunto com as crianças, por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais da área

Assinatura do acordo entre as partes
Descrição: Assinatura do acordo entre as partes Crédito: Divulgação

O projeto foi desenvolvido pela Coordenadoria da Cidadania da Corregedoria-Geral de Justiça em parceria com sua Assessoria de Projetos e visa proporcionar às crianças e adolescentes, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados que se encontram em acolhimento institucional, referências afetivas e oportunidade de construir laços de afeto e apoio material, por pessoas da sociedade civil que tenham disponibilidade emocional e/ou financeira para se tornar padrinho ou madrinha dessas crianças.

 

Para tanto, foi oi assinado na tarde desta terça-feira, 8, no gabinete do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJ-TO), um acordo de cooperação técnico-operacional entre a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social (Sedes), Corregedoria-Geral de Justiça, Coordenadoria da Cidadania da CGJUS/TO, Coordenadoria da Infância e Juventude no âmbito do Poder Judiciário, Coordenadoria do Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares do Poder Judiciário (Ggem) e instituições de acolhimento como a Casa de Acolhida, Casa Abrigo Raio de Sol e Sementes do Verbo. A secretária executiva da Sedes, Somone Sandri, participou do evento representando a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro.

 

Capacitação por equipe multidisciplinar

 

Agora, na prática, as famílias serão capacitadas e preparadas, em conjunto com as crianças, por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais que trabalham na área de proteção de crianças e adolescentes, “numa troca de afeto, carinho, com benefícios para os dois lados”, conforme declarou o corregedor-geral de Justiça, o desembargador João Rigo Guimarães.

 

Criação de vínculos

 

De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça, Helvécio de Brito Maia Neto, é necessário criar vínculos afetivos e familiares com as crianças acolhidas pelo serviço social de forma que possa resgatar a autoestima e estabilidade emocional dessas crianças. “Vamos investir no futuro dessas crianças e adolescentes, que tiveram os vínculos familiares rompidos, seja de laços de afetividade ou carinho. O projeto apadrinhamento é uma perspectiva de um futuro melhor para essas crianças”, ressaltou.

 

A prefeita Cinthia Ribeiro destacou a importância da parceira com o TJ-TO em prol da sociedade. “Mais uma vez temos a honra de contar com a parceira do Tribunal de Justiça e agora no que se refere a esse cuidado com nossas crianças e adolescentes. Termos segurança jurídica para nossas casas de atendimento trará uma melhoria excepcional para a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes”, avaliou.

 

Compartilhamento da responsabilidade

 

Para a secretária executiva da Sedes, Simone Sandri, a assinatura desse termo é de fundamental importância para todas as crianças acolhidas pelas casas geridas pela Sedes, uma vez que o compartilhamento da responsabilidade dessas casas em proporcionar melhor qualidade de vida a essas crianças, além de possibilitar às mesmas uma convivência afetiva diferente do que elas vivenciam nas casas de acolhimento, com o diferencial do amparo jurídico.

 

“Estaremos de braços abertos para este projeto, de forma que todos os integrantes possam dar o melhor de si. Hoje muitas famílias já nos procuram para acolher essas crianças, em finais de semana e feriados. Essa habilitação vai dar uma segurança jurídica no compartilhamento da responsabilidade para com as crianças acolhidas em nossos equipamentos”, concluiu.

 

 

 

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