Acusado de matar professora em 2010, em Palmas, marido irá a júri popular nesta terça

A professora foi morta por estrangulamento e seu corpo foi encontrado entre as praias da Graciosa e do Prata, enrolado numa lona preta

Professora foi morta em 2010 em Palmas
Descrição: Professora foi morta em 2010 em Palmas Crédito: Divulgação

O comerciante João Abílio, de 50 anos, acusado de ter matado sua mulher, a professora Elizabete Contini Abílio, em julho de 2010, em Palmas, será julgado em júri popular na manhã desta terça-feira, 24, no Fórum de Palmas, por determinação do juiz Gil de Araújo Correia.

 

A professora foi morta por estrangulamento e seu corpo foi encontrado entre as praias da Graciosa e do Prata, enrolado numa lona preta. A necropsia comprovou que a vítima foi estrangulada e morta em decorrência de fratura na coluna cervical.

 

O Ministério Público Estadual denunciou João Abílio à Justiça pelo crime de homicídio. Conforme o MPE, o laudo comprova ainda a existência de manchas de sangue no veículo em que Elizabete estava antes do crime e depois de morta ela foi transportada no lugar carona do veículo para o local onde seu corpo foi encontrado.

 

Ainda segundo o MPE, o acusado, às vésperas do crime, adquiriu a lona preta usada para envolver o corpo da vítima, bem como, de que no mesmo dia, teria apanhado um pedaço de fita de tecido sintético, de cor verde, numa loja de material de construção para constringir, por asfixia, o pescoço da vítima, bem assim, para manietar as suas mãos.

 

Também foi possível comprovar que a vítima foi morta em local de terra preta, local onde o cadáver permaneceu ocultado por certo tempo, inclusive, sendo atacado por formigas. Sendo que possivelmente dois dias depois, o acusado o removeu para o lugar aonde foi finalmente encontrado.

 

De acordo com a Promotoria de Justiça, a prova pericial e indiciária demonstra que o acusado, consciente e voluntariamente, matou a vítima, impossibilitando a sua defesa, até porque, a vítima fora morta com as mãos amarradas. Conclui-se também que motivo do crime seria “torpe” já que a vítima descobrira que o acusado a tinha endividado junto às Instituições bancárias, tudo em razão de gastos decorrentes de relações extraconjugais que o acusado vinha mantendo.

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