O presidente da ADAT, Henrique Nesello, os empresários Sergio Nesello e Claudio Nesello, juntamente com engenheiro da associação José Orlando, se reuniram na terça-feira, 17 de maio, em Palmas, com o vereador Eudes Assis (PSDB). O intuito deste encontro foi para apresentar os dados do setor no Tocantins e mostrar ao parlamentar as empresas que estão interessadas na expansão de seus negócios no distrito de Luzimangues, munícipio de Porto Nacional.
A pauta referente aos incentivos e novo polo atacadista retratados na reunião, foi repassado pelo diretor contábil e tributário Ronã a associação, que ouviu as demandas de vários empresários Palmenses há alguns meses, e que eles enfrentam dificuldades para ampliar seus negócios na capital.
Dados da ADAT em 2022, mostram que há mais de 29 empresas que já manifestaram interesse na aquisição de áreas para a expansão de suas empresas no Complexo Atacadista que está sendo implantado no distrito de Luzimangues, e esse número pode crescer ainda mais com a chegada de novos associados.
O vereador Eudes Assis (PSDB) ao saber deste projeto do polo industrial atacadista em Luzimangues, apresentou nesta terça-feira (31) um requerimento de muita importância para a economia da cidade de Palmas. Trata-se de um pedido para a alteração do artigo 50 da lei 386/1993 para aumentar a taxa de ocupação dos lotes comerciais de 50% para 80%, evitando assim que as empresas saiam da capital e procurem os municípios próximos.
Para o presidente da ADAT, Henrique Nesello, a capital Palmas tem capacidade para abrigar grandes empresas e fortalecer a classe empresarial local, gerando mais emprego, renda, incentivos e uma legislação moderna que atenda a todos.
“Precisamos facilitar a vida do empresário que quer investir na nossa capital através de uma legislação mais moderna em vários pontos que envolvem as atividades econômicas, a modernização do uso de solo é a primeira de muitas pautas que facilitarão o crescimento das empresas e consequentemente da nossa capital.”
Na visão do vereador Eudes Assis, ao limitar o uso do lote em 50%, a lei municipal impede as empresas de expandirem seus espaços à medida que passam a vender mais.
“Se nós fizermos essa mudança, vamos dar uma sobrevida a esse empresariado, além de condições para que eles possam sonhar como nós temos sonhados”, disse o parlamentar na tribuna da Câmara Municipal.”
Para o parlamentar em reunião com representantes da ADAT, enfatizou que se essas empresas deixarem Palmas e se mudarem para a outra cidade, a capital terá prejuízos econômicos e sociais significantes. Seriam mais de 850 milhões de faturamento a menos e a perda de 1.303 empregos na capital.
A ADAT acompanha o requerimento apresentado pelo vereador Eudes Assis, e está à disposição da prefeitura e parlamento municipal para sanar dúvidas, mostrar os dados e a importância do setor e buscando a integração do desenvolvimento socioeconômico da Capital.
Foto: Divulgação
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