Alunos do Colégio Militar querem pagamento de professores: aulas pararam na 4ª

Alunos do Colégio Militar de Palmas fecharam a LO 4, em frente a unidade de ensino, reivindicando o pagamento dos professores contratados que estão sem dar aulas desde a quarta-feira...

Alunos do CMP fecharam a LO 4 em manifestação
Descrição: Alunos do CMP fecharam a LO 4 em manifestação Crédito: T1 Notícias

Os alunos do Colégio Militar de Palmas realizam uma manifestação na manhã desta sexta-feira, 7, em frente a unidade de ensino, na LO 4, onde o trânsito foi bloqueado. Os estudantes reivindicam o pagamento dos professores contratos que estão sem dar aulas desde a última quarta-feira, 5. 

“Mesmo com os problemas estruturais que a escola passa há anos, nós tínhamos o mínimo que é a educação. Os professores contratados estavam irregulares porque a Seduc (Secretaria de Educação) não desenrolava o contrato e desde o ano passado eles estão sem receber férias, 13º salário e sem salários”, disse a aluna do segundo ano do ensino médio, Maura Freire, de 17 anos, que está à frente do movimento.

De acordo com a aluna, desde que os professores contratados paralisaram suas atividades, os estudantes do Colégio Militar de Palmas estão sem as aulas do ensino técnico de música e informática. “Os professores de informática não está mais dando aula porque está sem receber e está certo e o professor de música também. Então isso foi o ponto essencial para a gente vir reivindicar os problemas estruturais, financeiros e o da educação”, contou Maura.

Os alunos do Colégio Militar ainda tiveram a quinta-feira de aula com os professores efetivos, mas “eles também decidiram apoiar os professores e estamos sem aula”, afirmou a aluna.

Os professores se reuniram nesta quinta-feira, 6, com a Seduc e a proposta do órgão é de que o pagamento seria efetuado em abril, segundo informações dos alunos da rede de ensino. No entanto, os professores não aceitaram e nesta sexta, enquanto os alunos estão manifestando a favor dos professores, eles estão reunidos no auditório da unidade escolar.

“Queremos que a Seduc nos ouça. Se não vamos entrar em greve e na segunda-feira nenhum aluno vem à escola”, afirmou Maura Freitas. Os alunos estão com faixas estendidas e clamam pelo pagamento do acerto e dos salários dos professores e por mais investimentos na educação.

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