Amastha descarta anular decreto e diz que define tráfego de vans até próxima 2ª

Durante reunião com proprietários de vans, o prefeito Carlos Amastha foi categórico ao dizer que “ou a gente chega a um denominador comum ou na 2ª vereadores e prefeito sentam e decidem”.

Amastha descartou anular decreto
Descrição: Amastha descartou anular decreto Crédito: T1 Notícias

O prefeito Carlos Amastha (PSB) disse que a decisão da prefeitura sobre a aplicação do decreto que limita a circulação das vans em Palmas vai ser dada na próxima segunda-feira, 21. Durante reunião com os membros das cooperativas de transporte intermunicipal, taxistas e mototaxistas na tarde desta quarta-feira, 16, o prefeito foi categórico ao informar que “ou a gente chega a um denominador comum ou na segunda vereadores e prefeito sentam e decidem”.

 

“A Democracia exige que a gente ouça todas as pessoas e opiniões, mas compete a nós eleitos pelo voto popular tomar todas as decisões”, explicou o prefeito ao descartar qualquer possibilidade do decreto ser anulado.

 

O prefeito ressaltou que, após a reunião desta quarta, as demandas vão ser finalizadas e a decisão de como ficará a regulamentação será proferida pelo Executivo respaldado pelo Legislativo. “Temos dois aspectos a discutir: custo para o cidadão e a legalidade. E a legalidade cabe à prefeitura, que é quem faz esse tipo de fiscalização”, observou o prefeito ao deixar claro que intuito da reunião com as categorias é o “ônus para o passageiro”.

 

Diante da perspectiva dos ajustes que beneficiam o cidadão, o prefeito falou da possibilidade de todos contribuírem e cederem um pouco. “Estamos conseguindo que todos deem um desconto”, informou o prefeito ao explicar que “se a passagem da van tem um desconto, mototaxistas dão um desconto, taxistas dão outro desconto”, a implantação dos quatro pontos de embarque e desembarque pode sair a custo zero para os usuários.

 

Amastha se disse animado com a reunião. “A medida que cada um cede fica melhor para os palmenses. A medida tem que ser boa para a cidade. Os dois grupos precisam se entender e nós vamos partir agora para uma decisão, seja ela a melhor possível”, disse o prefeito ao lembrar das diferenças de opiniões entre taxistas e mototaxistas e as cooperativas de transporte.

 

Convênio com ATR

O presidente da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Jota Patrocínio, presente na reunião, disse que a ATR fiscaliza “de rodoviária à rodoviária” e que “a deliberação do assunto referido é do município” e foi categórico ao destacar que o objetivo da Agência é se preocupar com todos os tocantinenses. “A nossa preocupação é que não onere mais o usuário”, disse o presidente ao referendar as palavras do prefeito e garantir que a ATR vai estar presente em todas as discussões.

 

“O secretário Jota não dá autorização para o cidadão ir de Araguaína até a porta da casa dele em Palmas, mas da rodoviária de Araguaína até a rodoviária de Palmas. Cada município organiza o transporte dentro do seu território”, informou o prefeito Amastha.

 

Os dois gestores informaram ainda que a ATR vai atuar como parceira do município na fiscalização do tráfego. “Cada um vai fazer a sua parte e desta forma vamos elaborar um convênio que vai ser construído para não haver conflitos de competência, agilidade na fiscalização e automaticamente isso gera uma economia tanto para o município, quanto para o estado”, finalizou o prefeito.

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