Amastha diz que adversários fazem politicagem e mostra investimentos na Educação

A nova lei municipal que permite que o Município contrate monitores virou polêmica nas redes sociais, abordada como demérito aos educadores do município de Palmas. Amastha reage: “isso é politicagem”.

Prefeito de Palmas, Carlos Amastha
Descrição: Prefeito de Palmas, Carlos Amastha Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O prefeito Carlos Amastha reagiu à “exploração política” ocorrida na última semana nas redes sociais em razão da aprovação de uma lei que permite a contratação de monitores e cuidadores na rede municipal de ensino.

 

Em entrevista exclusiva ao T1 Notícias no final da terça-feira, 7, o prefeito exibiu os gastos com pessoal na Educação, informou investimentos feitos com progressões e desmente a afirmação de que monitores vão substituir professores regentes em sala de aula. Segundo o prefeito, não haverão demissões, mas novas contratações, a fim de suprir a demanda continua da rede municipal, dentro das condições financeiras da Cidade de Palmas. “Teremos monitores de níveis médio e superior. O professor que hoje é monitor e não quer ocupar essa função, vai poder mudar”, explicou.

 

“Em Palmas não temos progressões atrasadas. De 2013 para cá os profissionais tiveram progressões horizontal, vertical e titularidades pagas. Em 2014, foram 877 que progrediram, em 2015 já pagamos mais 665 profissionais”, esclareceu. Atualmente, segundo o prefeito Carlos Amastha, a comissão que analisa os pedidos de progressão e titularidade iniciará a análise de 920 solicitações.

 

Acima dos 25% e investindo em pessoal

A Cidade de Palmas tem investido acima dos 25% em Educação desde 2010, mas na gestão atual esse percentual chegou a superar 28% nos últimos 2 anos: em 2013 foram 28,19% e em 2014 foram 28,08%. O orçamento para a educação saltou de R$ 121 milhões e 668 mil em 2011 – último ano da gestão passada – para R$ 156.196,456,56. Em 2014 fechou na marca de R$ 211.284,548,51.

 

“Nós já pagamos a data-base a partir de janeiro deste ano. Já pagamos R$ 2 milhões e 859 mil só com as novas progressões”, conta Amastha, “isso não é investir em educação?”, questiona.

 

O perfil da rede municipal também melhorou. Foram chamados 1.170 aprovados em concurso publico, restando apenas 432 classificados em cadastro reserva. "Estes nós só podemos chamar para suprir demissões ou aposentadorias, ou ainda se conseguirmos reduzir o comprometimento da folha com a Lei de Responsabilidade Fiscal". Atualmente 87% dos professores da rede são concursados, em contraponto aos 58% de 2010.

 

Sobre a polêmica dos monitores que a nova lei vai contratar o T1 Notícias questionou o prefeito. Confira a entrevista abaixo:

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