Após ser ouvido pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, 1º, em Palmas, o prefeito Carlos Amastha se manifestou, através de sua assessoria de comunicação e em nota disse que confia no trabalho da Justiça Federal. “Sobre depoimento do prefeito Carlos Amastha à Polícia Federal informamos que todos os esclarecimentos necessários inerentes às investigações foram prestados pelo prefeito em oito horas de depoimento”, diz a nota.
O prefeito declarou ainda em seu Twitter que confira na isenção da Polícia Federal. “Oito horas respondendo TODAS as perguntas pertinentes. Confio plenamente na capacidade de análise e isenção da @PoliciaFederal. Faz parte” afirmou Amastha.
Apresentação espontânea
Apesar de haver um mandado de condução coercitiva em aberto contra o prefeito desde o dia 10 de novembro, Carlos Amastha se apresentou espontaneamente na sede da Polícia Federal, em Palmas, na manhã desta quinta-feira, 01º.
Operação Nosotros
O mandado de condução coercitiva que estava em aberto é da Operação Nosotros, da PF, que investiga uma suposta fraude na licitação do BRT de Palmas. No dia em que a operação foi deflagrada, 10 de novembro, Amastha estava em viagem na Espanha e, por isso, o mandado não foi cumprido.
Ao voltar da Europa, a defesa do prefeito pediu na Justiça que o depoimento dele fosse colhido em Brasília. A oitiva foi suspensa na semana passada, mas ontem o TRF decidiu que o depoimento deveria ocorrer na sede da PF em Palmas.
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