O prefeito de Palmas, Carlos Amastha falou sobre a greve dos servidores municipais da Educação em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira, 25. “A desculpa é tão vazia que tenho certeza que estamos fazendo a coisa certa”, justificou o prefeito ao se referir a um dos maiores questionamentos da categoria que é o aumento da carga horária de trabalho de seis para oito horas diárias.
“Não são todos que vão trabalhar seis horas, nem todos vão trabalhar 8 horas. Vamos avaliar quais as necessidades de cada pasta. Meu compromisso é que vamos melhorar o salário de quem trabalha oito horas”, afirmou.
Amastha deixou claro que qualquer movimento reivindicatório é legitimo, mas que a Educação não tem motivos para paralisar suas atividades. “A educação recebeu 10% de aumento real, além de estarmos pagando todas as progressões que não eram pagas há 10 anos. O que está se discutindo aí, só tem um ponto de discrepância porque o educador não está sendo descredenciado”.
Segundo defendeu o prefeito, as decisões tomadas na Educação não foram alheias à secretária da pasta, Berenice Barbosa. “Dizem que o prefeito é a rainha da Inglaterra e a Berenice é a princesa, que não tem autoridade para nada. Mas não é. Não estou fazendo isso sozinho, tem marca da Berenice e tem a marca do Amastha nas decisões”, afirmou.
Sobre outra reivindicação dos professores e administrativo da Educação municipal, a eleição para diretores, Amastha afirmou que “nossos diretores serão eleitos, porém dentro de alguns critérios de seleção”. No que diz questão ao concurso público, o prefeito falou que não há motivo para cobrar e que as provas já estão marcadas para o dia 1º de dezembro.
“Nós dissemos que teríamos uma gestão enxuta, muito bem paga e bem cobrada. Todos me ouviram dizer. Vamos pagar melhor através do mérito”, justificou o prefeito sobre as decisões tomadas pela gestão.
Greve
Professores e administrativo da Educação Municipal anunciaram que vão deflagrar greve na próxima terça-feira, 1º de outubro. A decisão foi unânime da categoria em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 25, no Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet). A categoria reivindica a manutenção da carga horária de seis diárias, revisão nas progressões, eleições para diretores de escolas, segurança nas unidades, entre outras.
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