Amastha fala da importância das cidades médias para redução do efeito estufa

Em sua intervenção, o prefeito destacou a importância das cidades médias fazerem seus planejamentos urbanos de forma adequada e citou a capital do Tocantins como exemplo

Amastha participa de debate na COP 21
Descrição: Amastha participa de debate na COP 21 Crédito: Foto: Secom/Palmas

“Se dermos suporte às cidades médias tenho 100% de certeza que os problema de inchaço das grandes cidades irá se desfazer”. A frase foi dita pelo prefeito de Palmas (TO), Carlos Amastha, vice-presidente Estadual da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), no Compacto de Prefeitos, realizado nesta segunda-feira, 7, durante a 21ª Conferência do Clima da ONU (COP21), em Paris (França).

 

Em sua intervenção, o prefeito destacou a importância das cidades médias fazerem seus planejamentos urbanos de forma adequada e citou a capital do Tocantins como exemplo. “Nós sabemos que na América Latina mais de 80% da população vive nas cidades. A boa notícia é que 65% dessas pessoas vivem em cidades médias”, falou.

 

Na oportunidade, Amastha também citou sua participação em um evento preparatório para a reunião da ONU-Habitat III, em Cuenca (Equador). “Vou repetir o que disse em Cuenca, nesta sala: hoje não é mais o tempo das nações, mas sim o tempo das cidades”, concluiu.

 

Compacto de prefeitos

Com o objetivo de ser o maior esforço das cidades para reduzir o nível de emissões de gases de efeito estufa (GEE), relatar o seu progresso, e se preparar para os impactos das mudanças climáticas, o Compacto foi lançado na Cúpula Climática, em 2014.

 

O acordo é resultado de uma colaboração internacional entre redes de cidades e apoiadores. Atualmente, 36 prefeitos brasileiros somam-se a 428 cidades do mundo todo que aderiram ao compacto. Esses números representam 365 milhões de pessoas.

 

Pacto de Autarcas

Nesta segunda o evento teve como objetivo criar uma oportunidade de diálogo para reforço da intervenção dos governos locais visando à redução da emissão de gases de efeito estufa e suas consequências climáticas, como o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100.

 

O Pacto de Autarcas foi lançado pelo secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e seu enviado especial para as cidades e Alterações Climáticas, Michael Bloomberg, sob a liderança das redes globais da cidade do mundo - C40. O pacto representa o principal movimento a envolver autarquias locais e regionais que voluntariamente se empenham no aumento da eficiência energética e na utilização de fontes de energias renováveis nos respectivos territórios.

 

Para o prefeito Carlos Amastha, o sentimento de todos os prefeitos brasileiros é o mesmo e passa necessariamente pela necessidade de mudança. “Para Palmas, é fundamental esse papel de protagonista por ser a principal cidade do Brasil, quando se fala em cidades em ascensão, pois é a capital que mais cresce no Brasil e temos a responsabilidade de fazer tudo bem feito. Não temos o direito de errar o que se errou na ocupação das cidades da América Latina nesses mais de 500 anos de colonização. Estamos colocando Palmas nesse patamar, através dos diálogos e discussões”, disse Amastha que participou da mesa representando os prefeitos da América Latina. 

 

No último sábado, 05, Amastha participou de reunião com representantes da ONU sobre Ação Climática, organizado por parceiros da Agenda de Ação Lima-Paris, além de Plenária da Cúpula Climática para líderes locais. No último domingo, 06, participou com líderes locais de reuniões de Conselhos.

 

(Com informações da Secom Palmas e Livia Palmieri/Frente Nacional de Prefeitos)

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