Amastha manda rodar folha complementar e evita ato de protesto de professores

Um ato estava marcado para esta manhã, mas os professores desistiram após o recado da Secretaria de Educação de Palmas, de que quem participasse seria substituído...

Sem receber desde janeiro deste ano, cerca de 370 professores contratados da rede pública de Palmas organizavam uma manifestação para a manhã desta terça-feira, 6, nos Cemeis Conto de Fadas e Sonho Encantado. Contudo, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), a manifestação acabou não ocorrendo após os professores receberem o recado vindo da Secretaria da Educação de Palmas (Semed), de que quem faltasse ao trabalho para participar do ato seria substituído imediatamente.  

Procurada pelo T1 Notícias nesta manhã para falar a respeito, a secretária de Educação de Palmas, Berenice Barbosa, confirmou a informação. Segundo ela, os professores não teriam motivo para fazer a manifestação, já que a gestão já assegurou aos mesmos que vai pagar os salários atrasados há mais de 90 dias. “Nós nunca dissemos que não vamos pagar, pelo contrário”, afirmou a secretária.

A secretária confirmou que os professores que participarem de manifestação serão substituídos. “Eles não podem paralisar as atividades, pois já asseguramos que eles vão receber”, ressaltou Berenice, que disse que uma folha complementar já foi autorizada para o pagamento dos professores. “Já foi autorizada pelo prefeito uma folha complementar e eles devem receber até o final desta primeira quinzena de maio”, afirmou ela.

Conforme informou o presidente do Sintet regional de Palmas, professor Joelson Pereira, uma reunião já estaria agendada com a secretária e também com os professores para tratar o assunto. “Esperamos que esse pagamento saia mesmo até o dia 15, pois os servidores não podem continuar nesta situação”, frisou o presidente.  

Sem tempo hábil

Na última semana a Prefeitura de Palmas informou que não houve tempo hábil para a inserção de 369 educadores na folha de pagamento do município. Os professores foram contratados em 27 de janeiro e alguns relataram que estão passando necessidades e sequer tem o dinheiro do transporte para ir trabalhar diariamente.

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