O prefeito de Palmas, Carlos Amastha não vai assinar anuência ao empréstimo pleiteado pela Foz/Saneatins junto à Caixa para realizar um plano de obras de rede de água e esgoto em Palmas para os próximos três anos, orçado em R$ 240 milhões.
“Não existe esta história de perder os recursos. Já falamos com a Caixa. O que eles precisam fazer é pedir mais prazo, por que não vamos assinar na pressão”, disse o prefeito em primeira mão ao T1 Notícias no começo da tarde desta terça-feira, 2.
O prefeito ponderou que “uma coisa é que a documentação apresentada diga que está tudo correto” e outra coisa é a aplicação de R$ 240 milhões em obras.
“Veja bem, nós todos somos fiadores deste empréstimo. Vamos que esteja tudo correto. Quando formos anuir, o que não vai acontecer agora, quero saber como vai ser aplicado este dinheiro. Vocês têm noção do que são R$ 240 milhões em saneamento?”, questionou.
Amastha quer que a prefeitura não só defina as prioridades de aplicação do plano, como acompanhe a aplicação dos recursos. “Sou prefeito desta cidade. Comigo não adianta técnica de pressão. Vamos querer acompanhar a execução desses serviços, acompanhar a medição. Não vou simplesmente assinar e deixar correr à vontade”, explica.
Os recursos obtidos junto à Caixa são fruto de um trabalho nos últimos 18 meses, conforme informou a direção da Foz/Saneatins. Em entrevista ao T1 Notícias, o presidente da companhia afirmou que cogitava pedir o remanejamento dos recursos para os demais municípios atendidos pela empresa no Tocantins, caso não houvesse a anuência.
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