Após advogado sofrer ameaças, OAB/TO realiza o primeiro ato de desagravo em Colinas

Esse é o oitavo ato de desagravo aprovado pelo Conselho Seccional da OAB/TO neste ano. 

Ato de desagravo em Colinas
Descrição: Ato de desagravo em Colinas Crédito: Divulgação

A Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO) realizou um pedido de desagravo, nesta quarta-feira, 26, em desfavor do delegado de polícia de Colinas, após ele praticar ameaças e acusações durante o atendimento ao advogado Bernardino Cosobeck e seu cliente. 

 

De acordo com o OAB, o delegado Welson Antônio da Rocha teria acusado Cosobeck de receber proteção de bandidos e ameaçou atirar no cliente do advogado. Segundo o advogado, a postura do delegado ofendeu não só a ele, mas toda a classe. "A situação de animosidade entre o delegado e eu não é uma ofensa a minha pessoa em si, mas a toda a classe. À medida que um advogado tem a sua prerrogativa violada, toda a advocacia é prejudicada com isso”, ressaltou Cosobeck.

 

Diante do caso, a advocacia de Colinas se reuniu e realizou uma mobilização no Complexo de Delegacias da cidade que contou com a participação do presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga, e do procurador de Prerrogativas, Paulo Roberto Silva. Além de demais dirigentes da OAB e da advocacia local.

 

Gedeon Pitaluga ressaltou que um ato não foi em agravo a autoridade policial, mas em defesa do advogado. "Esse ato é muito importante em dois aspectos, o primeiro é histórico, por se tratar do primeiro desagravo efetivamente realizado pela OAB/TO no município de Colinas do Tocantins. O segundo, por se tratar de um ato em defesa das prerrogativas da advocacia, que são da sociedade. Sempre importante ressaltar que este não é um ato de agravo a autoridade, mas, de defesa do advogado. E a OAB/TO tem lado, o da legalidade, da constitucionalidade e da advocacia”, afirmou Pitaluga. 

 

Esse é o oitavo ato de desagravo aprovado pelo Conselho Seccional da OAB/TO este ano. 

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