Aprovados no concurso de Porto Nacional usam carro de som para cobrar nomeação

Até o momento, a Prefeitura de Porto Nacional convocou 67 candidatos classificados no concurso público de 2019. O certame assegura 379 vagas.

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“Senhor prefeito Ronivon Maciel, cinco meses de luta por parte de nós convocados, que o senhor não demonstrou nenhuma posição sobre a nossa situação. Estamos aguardando de vossa excelência um posicionamento. A sociedade portuense espera por isso também”, assim começa a mensagem que vem circulando há vários dias em um carro de som, em Porto Nacional. O comunicado faz parte de manifestação organizada pelos aprovados no concurso da cidade que ainda não foram nomeados. 

 

A mensagem segue apontando os problemas enfrentados por esse grupo. “Temos colegas passando fome, sofrendo com depressão, síndrome do pânico e alguns já tentaram o suícidio. Tudo isso poderia ter sido resolvido pelo senhor. Mas até agora estamos sem resposta. Até quando iremos passar por essa situação angustiante senhor prefeito”.

 

De fundo, a reclamação tem como trilha a música Cuidado, do cantor sertanejo Eduardo Costa. “Só querem nos roubar e nos fazer de palhaços. Depois que estão eleitos vão morar em seus palácios”, diz um trecho da canção. 
 

Nas redes sociais, os aprovados afirmam que “essa não é apenas uma música, é um manifesto, um apelo pela conscientização do nosso povo. Essa é uma música para nos fazer lembrar que temos que pensar muito antes de tomar uma decisão ! Pois está decisão pode afetar nossas vidas, as vidas dos nossos filhos e dos filhos dos nossos filhos”. 

 

Entenda 

 

Até o momento, a Prefeitura de Porto Nacional convocou 67 candidatos classificados no concurso público de 2019. Os nomes foram publicados no Diário Oficial do município do dia 19 de março. O certame assegura 379 vagas.
 

Em audiência pública com o Ministério Público, realizada no dia 29 de março, o prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, se comprometeu a substituir em 90 dias contratos temporários por classificados em concurso. "Em caso de não cumprimento, o gestor corre o risco de responder judicialmente e administrativamente", ressaltou o Ministério Público.

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