O Instituto Terra Dourada irá promover, na próxima terça-feira,9, a 1ª Feira Cultural de Artesanato – Mulheres Empreendedoras da Amazônia, no hall da Assembleia Legislativa, a partir das 9h da manhã.
Na ocasião, será lançado oficialmente a Tecnologia Social Empreendedoras da Amazônia, uma plataforma de e-commerce desenvolvida para conectar, fortalecer e dar visibilidade às artesãs indígenas e quilombolas da Amazônia.
A feira reunirá 20 artesãs indígenas da aldeia Novo Horizonte (Rio Sono) — mulheres que receberam capacitações ao longo do ano e foram cadastradas na plataforma — além de artesãs das aldeias Porteira e Recanto Krité (Tocantínia).
A feira também contará com a participação de mulheres da Comunidade Quilombola Barra da Aroeira, de Santa Tereza do Tocantins, que apresentarão produtos da bioeconomia, como licores, garrafadas e artesanato. Além disso, o convite foi estendido para outras etnias também.
A indígena xerente Ilda Krêdi disse que está muito feliz por participar da feira para ter a oportunidade de vender seus produtos. `` A gente precisa muito deste apoio ``, comemorou.
A mestre artesã Durvalina Ribeiro de Sousa que ministrou as oficinas para confecção das peças dentro das aldeias disse que a expectativa é grande com a feira, ainda mais por ser no mês de dezembro. ``Eu sei que a gente vai vender e estar mostrando o nosso trabalho, os nossos saberes, e, é assim, muito gratificante mesmo `´ comentou .
Durante a feira, serão oferecidas peças únicas, criadas com ancestralidade, identidade e cultura viva. Segundo a idealizadora do projeto, a cantora e empreendedora social, Núbia Dourado, cada acessório, cada obra e cada detalhe carrega histórias, saberes e a força de mulheres que transformam arte em vida.
`` Ao comprar qualquer produto, você não leva apenas um artesanato — você estará levando um pouco da história, da cultura destes povos e ajudando a fortalecer a renda, o reconhecimento e o protagonismo de mulheres que precisam de apoio e incentivo para seguir empreendendo e preservando suas tradições``, afirmou a idealizadora do projeto.
O projeto conta com fomento do programa Mover-se na Web, uma iniciativa do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) e do Ceweb.br que promove o desenvolvimento da Web aberta por meio de soluções de impacto social.
Além disso, conta com o apoio da Assembleia Legislativa do Tocantins, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da prefeitura de Santa Tereza, Câmara Municipal de Tocantínia e do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria dos Povos Originário e Tradicionais.
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