A exposição "Ecos da Serra a Arte Rupestre na APA Serra do Lajeado" está aberta aberta ao público no Museu do Palacinho em Palmas. A iniciativa da exposição é da Associação Amigos do Palacinho, que realizou nesta quinta-feira, 15, uma cerimônia alusiva à abertura da mostra e às comemorações da 23ª Semana Nacional de Museus, celebrada entre 12 e 18 de maio.
A exposição “Ecos da Serra a Arte Rupestre na APA Serra do Lajeado” e resultado de uma pesquisa do projeto de mapeamento e levantamento do estado de conservação de sítios arqueológicos rupestres cadastrados na Área Estadual de Proteção Ambiental Serra do Lajeado e foi executada pelo Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta), da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). A mostra fotográfica busca retratar a importância e preservação de pinturas que possuem de 2 mil a 5 mil anos.
Para o idealizador da Associação Amigos do Palacinho, José Wagner Praxedes é de extrema relevância planejar ações que retratem e valorizem a história e preservação da arte rupestre tocantinense. “Juntos mantemos o Museu Palacinho em pé, que é o mais importante e principal museu que possuímos, fizemos o planejamento que durante o ano várias datas aqui serão celebradas. Essa data de hoje é para fazermos uma reflexão sobre o quanto é importante a história dessas pinturas rupestres e essa pesquisa para o Tocantins”, afirmou Praxedes.
Segundo o sócio-fundador da Associação Amigos do Palacinho essa comemoração é muito especial pois estamos valorizando a cultura do Tocantins, Divaldo Rezende destacou ainda que valorizar e promover eventos como esse, traz holofotes a nossa cultura. “Estou muito feliz de ver o que está acontecendo hoje porque aquilo que sentamos juntos em 2019 e conversamos tá acontecendo com a participação de várias pessoas, sob a liderança de Wagner Praxedes, é exatamente o que planejamos trazendo os holofotes para a cultura e para a ciência tendo oportunidade de mostrar o que temos em nosso Estado”.
Genilson Nolasco, curador e coordenador do Núcleo Tocantinense de Arqueologia da Unitins (NUTA) , ressaltou que esse núcleo de pesquisa existe no Tocantins há 25 anos e trabalha com o tema de arqueologia e patrimônio cultural. Ao ser questionado sobre a importância dessa exposição fotográfica, o professor universitário afirmou. “O impacto da exposição na comunidade é o que buscamos, a exposição no Museu Palacinho como todo o público diverso que recebe vai trazer a possibilidade de divulgação maior para o material que construímos ali na exposição, é importante para que as escolas, os guias turísticos, os professores e a comunidade em geral possa vir e conhecer um pouco da riqueza arqueológica da nossa região que é algo quase impossível da maioria ter acesso. Então a gente trouxe na exposição um pouco disso para que cada um que visitar o Palacinho possa conhecer e sobre tudo e ler também nessas imagens o estado de conservação desses sítios.
O evento contou também com apresentações de poesia recitada por Márcia Barbosa da Associação Amigos do Palacinho; Coral Acolher de Paraíso do Tocantins com sua maestrina Dorinha Brandalise; Orquestra Sinfônica Granada do Tocantins e de autoridades como o Diretor-Geral de Administração e Finanças do Tribunal de Contas do Tocantins, André Lobo; Conselheiro Substituto do TCE/TO, Jesus Assunção; Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público (CAOPP) e promotor de justiça do Ministério Público do Tocantins, Vinicius de Oliveira e Silva; Alline Alves, Gerente de Acervos e Patrimônios da Secretaria de Cultura do Tocantins e José Carlos de Oliveira Pinto Junior, professor e pesquisador da Unitins.
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