Baixa cobertura vacinal contra o sarampo leva Saúde de Palmas a convocar a população

A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, caxumba e rubéola e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); são apenas duas doses para garantir a imunização

Sarampo é uma doença viral que representa um sério risco para a saúde pública
Descrição: Sarampo é uma doença viral que representa um sério risco para a saúde pública Crédito: Divulgação Semus/Prefeitura de Palmas

A cobertura vacinal da tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, está abaixo da meta em Palmas, aumentando o risco do retorno de uma doença altamente contagiosa e com potencial para complicações graves e até mortes. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), apenas 72,90% do público-alvo recebeu a primeira dose da vacina, enquanto a meta recomendada é de 95% para garantir a proteção da comunidade. O número é ainda mais alarmante na segunda dose, com uma cobertura de apenas 45,44%, muito distante da meta de 95%.

 

 

Para a Prefeitura de Palmas, a solução é simples, gratuita e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS): a vacina. “A vacinação é um ato de responsabilidade individual e coletiva. Manter a cobertura vacinal em dia é a única forma eficaz de evitar o sarampo e proteger a todos, especialmente os mais vulneráveis”, explica a secretária municipal de Saúde (Semus), Dhieine Caminski. Ela detalha que a Semus realizará no segundo semestre uma ação de mobilização em Palmas em prol da imunização de crianças e adultos, o Missão Imunizar.

 

 

Campos Lindos

O alerta da Semus acontece após a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informar que foram registrados, na terça-feira, 22, com amostras laboratoriais IgM reagentes, analisadas pelo Laboratório de Saúde Pública do Estado do Tocantins (Lacen-TO), mais quatro casos de sarampo, no município de Campos Lindos, a 560km de Palmas, totalizando seis. Confira a matéria

 

 

O sarampo é uma doença viral que representa um sério risco para a saúde pública. A infecção pode levar a complicações graves, como pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro), além de sequelas permanentes, como surdez e danos neurológicos, podendo ser fatal.

 

 

Quem deve se vacinar?

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) reforça a importância de a população verificar a caderneta de vacinação e procurar uma das unidades de saúde para garantir a imunização. O esquema vacinal é específico para cada faixa etária:

 

 

– Bebês: a primeira dose da tríplice viral deve ser administrada com 1 ano de idade e a segunda dose, aos 1 ano e três meses;

 

 

– Crianças (15 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias): crianças nesta faixa etária que não foram vacinadas devem receber as duas doses, com um intervalo de 30 dias entre elas.

 

 

– Adultos (30 a 49 anos): pessoas nesta faixa etária que não foram vacinadas anteriormente devem tomar uma dose da vacina.

 

 

– Profissionais de Saúde: independentemente da idade, todos os profissionais de saúde devem comprovar ter recebido duas doses da vacina tríplice viral.

 

Funcionamento

Todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) contam com salas de vacina e estão preparadas para realizar a atualização do cartão de vacinação dos usuários. Para isso, basta que o paciente procure a unidade de referência das 8 às 18 horas levando os documentos pessoais, o Cartão SUS e o cartão de vacina.

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