Bombeiros registram 6 ataques de piranha no domingo em praias de Palmas

Nesta segunda-feira, 22, foi a vez da Praia das Arnos receber a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, para averiguar o estado de conservação da tela de proteção

Equipes analisam telas de proteção nas praias
Descrição: Equipes analisam telas de proteção nas praias Crédito: Foto: Secom/Palmas

Neste domingo, 21, os bombeiros registraram seis ataques de piranhas a banhistas na Capital. Entre as praias que estão sofrendo repetições de ataques estão as do Prata e do Caju. As equipes realizaram uma ronda nas principais praias da capital para orientar banhistas e comerciantes sobre os cuidados para evitar incidentes.

 

Os militares conversaram com comerciantes e banhistas sobre o risco das mordidas. Durante a visita à praia do Caju os bombeiros foram surpreendidos, uma pessoa foi atacada e os militares realizaram um atendimento a mesma. De acordo com comerciantes outras seis pessoas foram atacadas, mas não solicitaram atendimento dos bombeiros. No local os ataques aconteceram dentro da área de proteção.

 

Já na Praia do Prata os bombeiros registraram  ataques a duas crianças e três adultos e houve uma sexta vítima de mordida onde a vítima não procurou ajuda dos bombeiros. No local todos os incidentes aconteceram fora da área de proteção. Na praia da Graciosa e das Arnos não houve registros.

 

Os militares orientam que o banho não está proibido, mas recomendam aos pais que não coloquem as crianças na água. “As crianças geralmente são as que mais sofrem com as mordidas. Primeiro pelo trauma e depois pelo risco, porque elas ainda têm os dedos dos pés pequenos, onde geralmente são a maioria das mordidas. Em alguns casos mais graves pode ocorrer até a perda do membro”, explicou o  sargento Rogério França.

 

Vistorias nas praias

Nesta segunda-feira, 22, foi a vez da Praia das Arnos receber a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, para averiguar o estado de conservação da tela de proteção, e a vegetação aquática da área de banho, sob o acompanhamento da Fundação Municipal de Meio Ambiente e a Marinha do Brasil.

 

Os homens do Corpo de Bombeiros certificaram que a tela de proteção se encontra em bom estado, no entanto as estacas de madeira se deterioraram e devem ser substituídas. Verificou-se também a existência de vegetação aquática no entorno da praia a ser retirada. O relatório final expedido pelos mergulhadores será juntado aos da Praia do Caju e Praia da Graciosa, para determinarem as ações de reconstrução da telas de contenção, que será divulgado, na quarta-feira, 24, como afirmou a Defesa Civil.

 

A Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas (FMA) informa que "devido ao período reprodutivo de algumas espécies de piranhas que vivem no lago de Palmas, podem ocorrer acidentes com estes animais nas áreas de banho das praias. Essa situação pode ocorrer em virtude do comportamento do animal em relação à proteção com sua desova ou com seus filhotes, o que é chamado de cuidado parental".

 

Segundo a presidente Fundação Municipal de Meio Ambiente, Germana Pires, o órgão trabalha em parceria com outras instituições públicas e especialistas para a identificação das espécies de piranhas envolvidas nos acidentes. “O objetivo é conhecer quais espécimes e qual o período reprodutivo, para que sejam traçadas estratégias de proteção e de cuidados, tanto para animais como para a população usuária das praias”, disse.

 

Para finalizar o mutirão de vistoria, o Corpo de Bombeiros segue no dia 23, para a Praia do Prata, às 8 horas. A vistoria terá a participação de mergulhadores do Corpo de Bombeiros, embarcações da Marinha e homens do Exército.  

 

(Com informações da Ascom/Bombeiros e Secom Palmas)

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