BRK diz que falta de chuvas e condições do Ribeirão Taquarussu causaram odor na água

Empresa explica que uma chuva torrencial no dia 26 de setembro provocou o arraste de grande quantidade de vegetação para o ponto onde a água é captada

Crédito: Divulgação/BRK Ambiental

Na última semana, moradores de algumas regiões de Palmas notaram mudanças nas características da água - como odor - distribuída na cidade. A BRK, concessionária responsável pelos serviços de saneamento do município, esclareceu que a ocorrência, já corrigida, foi causada por alterações nas condições do Ribeirão Taquarussu, manancial que abastece a cidade. Depois de um período de estiagem prolongada, atípica no Estado e que reduziu drasticamente o nível do manancial, uma chuva torrencial no dia 26 de setembro provocou o arraste de grande quantidade de vegetação para o ponto onde a água é captada.  

 

De acordo com a empresa, foi intensificado o processo de tratamento com a adaptação das condições da água captada e remoção dos resíduos de vegetação. “O processo de tratamento tem condições de tornar a água potável, inclusive fazer todo o tratamento mesmo com a presença da vegetação que veio junto com a água bruta. Nenhuma água é distribuída à população sem estar totalmente de acordo com os padrões de potabilidade. Nosso sistema de tratamento é capaz de identificar, rapidamente, qualquer alteração no manancial e fazer as adaptações necessárias”, explicou o gerente de Operações da BRK, Pedro Gobbo.  

 

 Teste de qualidade

A BRK reforçou ainda que, em nenhum momento, a água que saiu da Estação deixou de ser potável, e os aspectos químicos, físicos e bacteriológicos foram garantidos de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde nº 888/21. A BRK realiza testagens instantâneas no laboratório localizado na ETA para só então liberar a água para que seja distribuída à população. Mensalmente, são realizadas análises complementares no laboratório central da BRK em Palmas e em laboratório externo. Os resultados das análises são publicados mensalmente no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Siságua), do Governo Federal e disponibilizadas anualmente aos clientes no site da companhia.

 

Um relatório divulgado nesta quinta-feira, 3, pela Fundação do Meio Ambiente da Prefeitura de Palmas, ratificou que a água está própria para consumo, dentro dos padrões satisfatórios da Portaria do Ministério da Saúde. Nesta amostragem do poder municipal, foram realizadas 28 análises de coletas captadas em sete pontos diferentes da cidade. Segundo a BRK, é realizado um contínuo da água na rede de distribuição, o que foi intensificado neste período. A companhia destacou ainda que compreende a preocupação dos moradores e reafirma seu compromisso com a qualidade e segurança da água fornecida, trabalhando para garantir que todos tenham acesso a uma água potável e segura.

 

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